sabato 24 novembre 2018

EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 18





Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-8. É uma catequese sobre a oração entendida como pedido. A fé neste trecho se manifesta como insistência na oração: porque? Porque insistindo manifestamos que acreditamos na Pessoa pela qual dirigimos o pedido. Por isso na Igreja a partir já dos primeiros séculos, se difundiu uma forma de oração que consistia na repetição continua de um versículo do evangelho (um mantra). A falta de fé si identifica com a falta de oração.

9-14. Não é qualquer oração que Deus escuta, mas sim a oração da pessoa que se dirige a Ele com humildade. A pessoa orgulhosa, que se acha na verdade é incapaz de se enxergar, de perceber as próprias faltas e, por isso, é incapaz de produzir uma oração autentica. Pelo contrario a pessoa humilde, reconhece os próprios pecados e se coloca perante Deus na justa atitude. Por isso devemos aprender e repetir sempre a oração dos humildes de coração: Meus Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!

15-17. Receber o Reino de Deus como criança significa acolhe-lo com simplicidade e disposição, assim como a criança se joga no colo da mãe, sem nenhum tipo de resistência.

18-30. O caminho do discipulado é um processo que tem etapas. A primeira é sentir o desejo de viver com Deus, é sonhar a vida eterna. È isso que tinha na alma a pessoa importante que procurou Jesus. Depois disso é necessário obedecer aos mandamentos de Deus pois, que ama a Jesus faz aquilo que ele diz (Jo 14,15). Só que isso não basta: para ser discípulo do Senhor é necessário se despojar de tudo, viver sem apego a nada, pois este é o sintoma da grande liberdade que proporciona o seguimento ao Senhor.
28-30: quem tiver deixado: deixar é o verbo da vocação. É isso que escutam os noivos no dia do casamento (deixar pai e mãe) e é isso que vivem os religiosos no dia em que realizam os votos. Ninguém deixa algo para abraçar o nada: se deixamos atrás de nós aquilo que parecia ser importante é porque encontramos algo de mais importante ainda, a vida eterna.

31-34. Jesus abre o próprio coração para os discípulos desvendando aquilo que irá acontecer com Ele, ou seja, a sua paixão e morte como consequência do anuncio do Reino e do seu testemunho, mas os discípulos não compreendem. A compreensão da proposta de Jesus não é um problema de inteligência, mas sim de vivencia. Começa a entender a proposta de Jesus que se coloca atrás dele e se esforça de viver a sua Palavra no dia a dia.

35-43. A fé se manifesta na insistência em gritar a Jesus (Lc 18, 1-8). O cego grita a Jesus o próprio desejo de enxergar. O ver do cego é o ver da fé. Se acreditarmos no Senhor Ele nos ajudará a ver a realidade de uma forma diferente. A fé em Jesus tira dos nossos olhos as trevas que o mundo coloca. O mundo quer que nós vejamos aquilo que ele quer, que assinamos em baixo a sua cartilha. Só Jesus nos liberta desta cegueira! Problema: será que nós queremos ver?  Será que queremos ser curados da cegueira do mundo para enxergarmos a realidade assim como o Evangelho nos ensina?




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