Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-6. A cura do homem hidrópico que Jesus realiza em dia de sábado
não é uma provocação para os fariseus, mas uma manifestação da liberdade de
Jesus perante as leis hebraicas. É com esta liberdade que Jesus manifesta o
sentido de uma lei, ou seja, de uma indicação para viver melhor e não para
sufocar a liberdade das pessoas.
7-14. “Quem se eleva será
humilhado”. É mais um versículo que manifesta o marco da diferença do
seguimento a Jesus. Porque a humildade é uma virtude tão importante? Porque
manifesta o espaço que estamos fazendo na nossa vida para Deus entrar. Quem
busca o primeiro lugar na mente não tem Deus, mas si mesmo. O orgulho é o maior
antagônico a Deus. Esta humildade se manifesta nas coisas simples da vida e nas
nossas atitudes corriqueiras.
15-24. A vida de fé é como um convite a um banquete, uma festa.
Quem é que não gosta de festa! A recusa de participar é sintoma que estamos
colocando algo na frente de Deus. O trecho nos convida a entrarmos em nós
mesmos para percebermos o que impede uma adesão mais profunda ao Senhor.
25-35. O seguimento a Jesus muda o sentido da afetividade e dos
relacionamentos humanos. De agora em diante é o relacionamento com Jesus que
deve determinar o valor de todos os outros relacionamentos, entre eles também
os relacionamentos familiares. Pertencemos ao Senhor e esta pertença deve ser
visível e orientar a nossa vida afetiva. Por isso nem a mãe, o pai, a esposa e
os filhos podem ser colocados antes do relacionamento com Jesus. Pode ser uma
afirmação excessiva, mas deve ser entendida na sua profundeza. O relacionamento
com Jesus não pode ser apenas ritual, litúrgico, mas deve ser esponsal, deve
alcançar a nossa afetividade, preencher a nossa humanidade, deve nos completar.
Quem não carrega a sua cruz: cruz é o símbolo do compromisso de
Jesus com o Pai, é o símbolo do amor extremo que derruba o medo do sofrimento e
da morte. Por isso, nessa altura, uma traição não é apenas um problema afetivo
ou sexual, mas sim espiritual. É unidos interiormente a Jesus que poderemos
conseguir carregar as nossas cruzes sem nunca desistir.
Se alguém de você quer construir uma torre: este versículos nos
comunicam uma verdade importante, ou seja, a necessidade de planejar a nossa
vida. Precisamos sentar, pensar, refletir, nos preparar para podermos assumir a
nossa vocação. Quantos relacionamento fracassados entre os casais por causa de
um despreparo, pelo fato que nunca foi feito um mínimo de preparo. Ou também,
quantos religiosos fracassaram porque identificaram a própria vocação com o
entusiasmo do momento e não tiveram a humildade de verificar com honestidade a
verdade da própria vocação.
Se não renunciar a tudo o que tem: Jesus identifica o discipulado com
a liberdade, o não apego aos bens terrenos. Renunciar a tudo, no sentido do
contexto deste trecho, é a liberdade para com as coisas terrenas, o dinheiro,
as coisas que possuímos. O seguimento a Jesus exige aquela liberdade interior que
permite de seguir as indicações do Evangelho em qualquer situação da vida.
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