giovedì 1 agosto 2019

EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 23






Estudo Bíblico para CEBs

Paolo Cugini


1-12. Chegou a hora de Jesus e por isso muitas acusações são trazidas no processo. Jesus é acusado de incitar o povo a não pagar os impostos e de articular o povo contra o império. Na realidade todas as acusações contra Jesus não são nada mais que justificativas para prender Jesus, que nada fez que anunciar a Palavra de Deus. Jesus durante a sua atividade publica era bem consciente que teria chegado o dia em que, todos aqueles que não gostavam dele ter-se-iam articulado para prendê-lo. Este dia chegou.

13-25. É o contraste entre Pilatos, que representava o poder politico de Roma, e os judeus. Pilatos, que não conhecia Jesus e também era leigo nas coisas da religião hebraica não encontrou motivos para prender Jesus e, por isso, queria soltá-lo. Do outro lado os chefes da religião hebraica queriam que Pilatos prendesse e mandasse matar Jesus. Mais uma vez neste relato fica claro que Jesus era inocente e a causa da sua morte foi as consequência das suas palavras e dos seus gestos.

26-32. A falta de piedade do povo que condenou Jesus é impressionante. Jesus alerta as mulheres que estavam perto de tudo aquilo que estava acontecendo. A malvadez do homem chega ao ponto de não olhar nem na cara de Deus.

33-34. As palavras que Jesus pronunciou sobre a cruz são a demonstração da sua divindade. Jesus não era apenas um grande homem, mas também Deus mesmo. Isso se percebe pelas palavras de perdão que Ele pronunciou para os próprios algozes. Quando uma pessoa está perto de morrer, sobretudo se está sofrendo por sangramentos, come era o caso de Jesus, não tem como pensar aos outros. Jesus, pelo contrário, pede ao Pai de perdoar aqueles que o estavam matando: só Deus mesmo!

35-46. Jesus não apenas foi morto, mas também humilhado. Ele foi insultado, espancado, despido e crucificado. Os seus inimigos se vingaram mesmo: quiseram tirar uma satisfação por tudo aquilo que Jesus tinha dito sobre eles. Jesus vive toda esta humilhação como o cumprimento da sua missão. Jesus sabia muito bem que se tivesse mexido na ferida dos fariseus e dos corruptos daquele tempo teria sem duvida nenhuma enfrentado a morte. Mesmo assim, confiando somente no amor do Pai, Jesus não recuou e continuou a pregar o Evangelho, a indicar o caminho da Justiça e da Verdade. A morte de Jesus demonstra que todos e todas aqueles que seguem o caminho do Senhor, são perseguidos e condenados pelo mundo, mas acolhidos nos braços do Pai. Cabe a nós escolher o que queremos ser e quem queremos seguir.

47-56. A morte humilhante do Justo perseguido provoca a consciência das pessoas: “Verdadeiramente este homem era justo”. Tem todo um mundo que se converte somente vendo o sofrimento do Justo.

Interessante observar o papel das mulheres neste quadro do sofrimento e da morte humilhante de Jesus. Enquanto os discípulos homens se mandaram todos por medo, as mulheres, pelo contrario, ficaram até o fim e foram elas que o acompanharam em todos os momentos da sua paixão e morte. Não será, portanto, um caso, se Jesus entregará para elas o grande anuncio da sua Ressurreição.

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