Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-6. Chama atenção nos envio dos discípulos o despojamento, a
simplicidade que Jesus exige para eles. Podemos nos perguntar o motivo desta
radicalidade. A resposta a encontraremos ao longo do capitulo 9. A verdade de
Jesus exige uma coerência de vida. É impossível pregar o Evangelho ficando
atrelados ao mundo.
10-17. O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes ensina algo
muito importante para nós. Nos ensina que não é todo gesto feito ao pobre é caridoso.
Para que um gesto seja caridoso precisa de uma serie de elementos que são
relatados neste texto. O primeiro é pensar nos pobres. Jesus percebe a
dificuldades que as pessoas que o seguiram irão encontrar por causa do lugar
deserto em que se encontravam. Para fazer algo para alguém precisa pensar nele.
É uma primeira indicação que pare de banal, mas banal não é. De fato, se muitas
vezes os governantes não fazem nada para os pobres é pelo simples fato que não
pensam neles, não os enxergam. O segundo passo é a capacidade de envolver
outras pessoas. “Dai-lhes vós mesmos de
comer”. A bondade e a verdade da caridade é que é comunitária e nunca o ato
isolado de alguém, que talvez tente de se promover com isso. Terceiro passo da
verdadeira caridade é que aguarda que seja entregue o instrumento da ajuda.
Jesus podia sem duvida nenhuma pedira ao Pai de mandar pão do céu. Ele não fez
isso, mas esperou que fosse entregue algo do mesmo povo que estava precisando.
É uma maneira de envolver os mesmos pobres no processo de ajuda. Esta é a
caridade que valoriza as pessoas. Quantas vezes a caridade é humilhante!
Quantas vezes os famosos projetos sociais não São nada mais formas humilhantes
de controlar as pessoas e de mantê-las submissas! A caridade é verdadeira
quando é gratuita, desinteressada.
18-21. Jesus manifesta a sua identidade e pede de não dizer nada a
ninguém. Revelamos nós mesmos somente às pessoas mais intimas.
22. 43-45. Por duas
vezes neste capitulo Jesus anuncia a sua paixão e morte. Jesus é consciente que
a sua pregação está incomodando demais o poder politico e religioso e que se
continuar deste jeito irá enfrentar a morte. E assim foi.
23-26. Seguir Jesus não é algo fácil e tranquilo, mas pelo
contrario exige a capacidade de renunciar a si mesmo, aos próprios sonhos. Em
outras palavras que quer seguir Jesus deve tomar uma decisão definitiva.
28-36. Jesus não é apenas um grande homem, mas Deus mesmo. Por
isso vale a pena segui-lo. É este o sentido da narração da transfiguração.
46-50. Outro impressionante ensinamento de Jesus que reverte
radicalmente o pensamento do mundo. Seguindo Jesus nos tornemos pequenos e
inocentes como as crianças. Quem quer se promover, quem quiser ser grande não é
digno de ser discípulo do Senhor.
51-55. Jesus toma a firme decisão de continuar o caminho até
Jerusalém. Jesus sabe que se chegar em Jerusalém seria matado. Ele decide
continuar o caminho: tendo amado os seus amo-os até o fim (Jo 13,1). Este é um
grande ensinamento para todos nós, para nunca desistir dos nossos compromissos.
57-62. Jesus mais uma vez salienta as exigências radicais de quem
quiser segui-lo. Nem os afetos mais profundo podem ser colocado na frente da
exigência de anunciar o Reino.
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