lunedì 21 settembre 2020

ATOS DOS APÓSTOLOS CAPITULO 9





Estudo bíblico para CEBs

Paolo Cugini

1-19. O encontro de Paulo com o Senhor muda radicalmente a sua vida. E, assim, de perseguidor dos cristãos, se torna o grande Apóstolo e missionário da Igreja a serviço do Evangelho de Jesus. Sem duvida nenhuma a vocação de Paulo nasceu de uma experiência prodigiosa, um chamado forte e claro. Isso não deve tirar nada da dinâmica da vocação. O encontro com Jesus, quando é autentico, deve provocar uma mudança de vida e de atitudes e, ao mesmo tempo, a disponibilidade ao anuncio do Evangelho.

15. “Este homem é para mim um instrumento para levar o meu nome diante das nações pagãs, dos reis e dos israelitas”. Os critérios de Deus escolher não são os nossos, também porque não são méritos humanos, o títulos mundanos que decidem o seguimento à Jesus, mas outros critérios que estão na mente de Deus. A nós cabe apenas escutar o chamado e aceita-lo ou recusá-lo.

18. “Logo caíram-lhe dos olhos uma como escamas”. O processo de conversão é como passar das trevas à luz, é um voltar a ver com olhos novos, é enxergar a realidade com olhos novos.

20-31. O processo de conversão não é imediato, de um dia para o outro, mas a assimilação da novidade do Evangelho, da proposta de vida nova de Jesus exige tempo e dedicação. Paulo, logo a pós o encontro prodigioso com Jesus, passa um tempo refletindo sobre a novidade da proposta do Senhor, e depois foi para Jerusalém a conversar com os Apóstolos do Senhor para melhor entender a proposta de Jesus. Interessante é notar que Paulo não começou a pregar o Evangelho nas sinagogas – eram as capelas dos Hebreus – depois do período de reflexão, mas já neste período. Isso quer dizer que a mesma pregação, o mesmo anuncio do Evangelho faz parte da nossa preparação. Interessante notar que, como aconteceu com Jesus, também Paulo provocou o ódio dos Hebreus que logo se articularam para mata-lo. O motivo deste ódio é claríssimo. De fato, Paulo, não era qualquer um, mas sim um dos discípulos prediletos de Gamaliel, doutor da Lei e muito respeitado pelo povo (cf. At 5,34). A pregação de Paulo estava provocando muita confusão nas fileiras dos hebreus, pois se questionavam como uma pessoa tão culta e esclarecida sobre a Sagrada Escritura pudesse entrar no caminho dos cristãos. O foco da pregação de Paulo era exatamente isso: com a Bíblia na mão, que ele conhecia muito bem, demostrava utilizando os textos do Antigo Testamento, que Jesus era o Cristo (At 9, 22), ou seja, o Messias que os profetas tinham anunciado. Não de estranhar também a resistência dos discípulos de Jerusalém a respeito de Paulo (Versículo 26), porque a fama de grande perseguidor dos cristãos tinha-se espalhado por toda a região.

32-43. Aqui são narrados dois milagres de Pedro. O poder de Jesus de fazer milagres é repassado na primeira geração de discípulos e, em modo especial entre os 12 Apóstolos. Este poder não se encontrará mais nas gerações sucessivas, a não ser em casos especiais. Os milagres são sinais que deviam induzir as pessoas à acreditarem na Palavra anunciada. Hoje somos convidados a realizar outro tipo de sinais para dar força à palavra que anunciamos. São os sinais da comunhão entre nós, da partilha com os mais pobres, do zelo para com as pessoas doentes e idosas da comunidade que oferecem credibilidade à nossa ação litúrgica. 

 

 

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