Comentário pastoral de pe Paolo Cugini
O encontro com a Samaritana
VV.
1-15: È um capitulo
fundamental por tudo aquilo que expressa. É a narração do encontro de Jesus com
uma mulher estrangeira, Samaritana (ou seja, da Samaria). Jesus perto do poço
de Jacob pede de beber a esta mulher. É este o motivo que leva Jesus a afirmar
que Ele tem uma água que quem beber nunca mais terá sede. Jesus sem duvida
estava se referindo não apenas água material, mas sim á insatisfação que está
no homem e que procura uma busca de sentido. A sede da humanidade é uma sede de
sentido da vida, sede que, quando não for satisfeita, gera insatisfação,
tristeza.
“Quem bebe desta
água que eu vou dar esse nunca mais terá sede” (Jo 4, 14).
O problema da humanidade toda em busca de um sentido a
vida, é este: como procurar esta água? E, sobretudo aonde?
VV.
16-26: “Mulher está chegando a hora em que não
adorarão o Pai, nem sobre esta montanha nem em Jerusalém”.
A vinda de Jesus livra o espaço de qualquer forma de
idolatria. De agora em diante o verdadeiro templo é a pessoa humana, espaço
autentico para o encontro com Deus. Será São Paulo que afirmará que o corpo é
templo do Espírito. Tarefa do Homem, da mulher, é isso mesmo, é procurar Deus
dentro de si. De fato, os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e
Verdade. È claro que para conseguir isso precisamos espiritualizar a nossa
vida, sair do materialismo religioso feito de pratica exteriores que nada
produzem se não uma satisfação interior alienante. A verdadeira religião exige
que o homem faça espaço na própria vida para o Espírito de Cristo, Espírito
criador que age transformando as pessoas e transformando a historia.
VV.
27-38: “O meu alimento é fazer vontade daquele que me enviou e
realizar a sua obra”.
Nestes versículos é evidente a dificuldade dos
discípulos entenderem o discurso de Jesus. De fato, enquanto Jesus vive na
busca da vontade de Deus, o discípulo são ainda mergulhados no egoísmo humano.
Isso quer dizer que se quisermos entender o Evangelho para vivê-lo no nosso dia
dia, precisamos despojarmos do nosso egoísmo. Aquilo que aconteceu com os
discípulos, aponta para uma dificuldade que a Igreja toda encontra quando vive
os mandamentos somente no sentido material, buscando uma satisfação material,
ditada pelo egoísmo. A religião que Jesus Propõe é a religião do coração, a
religião da interioridade, que não é fuga no individualismo mas, pelo
contrario, sendo que é esforço de escuta interior, alicerça a própria ação não
em qualquer beneficio interior, mas sim na Palavra de Jesus.
VV
39-45: “E Jesus ficou ai dois dias. Muitas outras
pessoas acreditaram em Jesus ao ouvir sua Palavra”.
O que provoca a fé das pessoas? É a convivência com
Jesus, o contato com Ele. É isso que provoca o interesse pela sua pessoa, pela
sua Palavra, pela sua proposta. Procuramos, então, nestes dias de nos
aproximarmos de Jesus, para conhece-lo com mais profundeza, para interiorizar a
sua mensagem e assim vive-la na nossa vida corriqueira.
VV.
46-54: “Se vocês não vêem sinais e prodígios, vocês não
acreditam”.
Jesus não é um palhaço que veio pra provocar a nossa
gargalhada. Se Ele faz milagres é para manifestar a sua abundancia e vida. Ele
é a vida e todos os sinais que realiza são nesta linha de vida em abundancia.
Aproximamo-nos, então, para recebermos esta vida, para vivermos na busca desta
vida, nos dispondo para derrubar os sinais de morte.
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