venerdì 2 giugno 2023

SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS CAPITULOS 8-9




ESTUDO BÍBLICO para CEBs

Paolo Cugini

 

Schohel:  Paulo tomou muito a peito o assunto da coleta a favor dos cristãos pobres de Jerusalém (Gl 2, 10). Podemos considerar como antecedentes o tributo do Templo e outras ofertas voluntárias com as quais os judeus da Judéia e da diáspora contribuíam periodicamente para a manutenção do Templo e para o culto. Além do valor material, semelhante contribuição expressa a identidade e a unidade do povo disperso (Sl 133), sua união em torno do Templo amado (Ef 24, 21). Lida nessa luz a coleta poderia sugerir que os cristãos reconheciam nos pobres de Jerusalém uma presença especial de Deus, como um novo Templo.

 

- acrescenta-se a importância que a esmola foi adquirindo depois do desterro, como provam numerosos textos: Eclo 25, 1-13; Tb 4, 7-11; Dt 15, 1-11; Pr 17, 17.

 

- No caso presente a coleta, além de aliviar uma situação local, a coleta expressava a unidade das Igrejas cristas em uma Igreja, a estima especial pela igreja-mãe de Jerusalém, a harmonia de pagãos e judeus convertidos, a solicitude de um membro mais forte por outro mais fraco (1 Cor 12). Por outra parte, a situação em Jerusalém prova que a experiência de possuir os homens em comum (At 5, 1-11) aliada a outros fatores, não tinha resolvido os problemas econômicos.

 

V.1: poder dar, e dar generosamente, é “graça de Deus”. Deus é o grande “doador”, que ao homem dá dons, exemplo de dar é aquilo que deve ser doado (Sl 136, 25; 145,16 e o livro de Rute). A Macedônia foi a primeira região européia evangelizada por Paulo: aí se encontravam os primeiros núcleos cristãos (Tessalônica, Berea, Filipe cfr At 16, 11 – 17, 14).

 

A obra de caridade da Igreja é o fruto da graça de Deus que age nela (8, 4.6.7)

 

V.2 É o paradoxo renovado, mencionado mais acima (6, 9-10): pobres de recursos, ricos de generosidade, como a viúva em sua doação (Lc 21, 1-4).

 

V. 3-4:  Na realização da coleta, os cristãos da Macedônia agiram espontaneamente e por livre decisão pessoal.

 

5: A doação de si mesmo, além das coisas materiais, era dirigidas aos carentes, mas também ao Senhor e ao apostolo Paulo. Os da Macedônia tinham percebido que não tratava-se apenas de ajudar os pobres de uma comunidade, mas da causa do Evangelho de Jesus e da sua Igreja, servindo a Igreja se serve a Cristo. (cf Neemias 3).

 

6: cheio de coragem pelo sucesso da coleta da Macedônia, Paulo quer envolver também a comunidade de Corinto através de Tito.

 

7-8: em 1 Cor 12-13 Paulo tinha descrito os carismas e colocado acima deles o amor. Agora aplica o dito: reconhecer os carismas dos Corintios, e os põe a prova da generosidade. Paulo não quer forçar ninguém, mas quer tostar a autenticidade da fé do Corinto.

 

9: O exemplo de Cristo é o ponto culminante, fundamento e exalta a caridade cristã. Cristo renunciou a ficar na plenitude divina poder junto ao Pai e deixou a glória celeste, que lhe pertencia como filho de Deus. Escolheu a pobreza da condição humana, para comunicar mediante a sua pobreza, a riqueza externa da redenção. Cristo se for pobre por amor aos homens (cf Rom 15, 3-7; Heb 12, 2) (Fil 2, 5-11).

Se a pobreza de Cristo rendeu ricos os Corintos e todos os homens, agora aqueles que foram enriquecidos por ele, devem partilhar. A ação de Cristo deve continuar na ação dos cristãos.

 

Graça: força que empurra o doar-se.

 

10: A coleta começou desde o ano anterior e isso partiu da vontade deles. Por isso, Paulo precisa sempre lembrar isto: não é necessário que ele mande fazer.

 

11-12: Paulo não está pedindo nada de impossível, mas o fruto da caminhada deles. Por isso, pede prontidão.

 

13-14: Não deve acontecer que ajudando os outros; quem doa fique em aperto. Aquilo que se deseja é uma igualdade dos bens necessários para viver.

Esta igualdade entre a comunidade de Jerusalém e as outras deve cumprir-se em duas maneiras: 1º Na presente abundância das comunidades, deve sempre ajudar a comunidade de Jerusalém. 2º No futuro Jerusalém poderá dar de volta.

 

15: A citação pertence a uma das tradições sobre o maná (Ex 16,18): partilha igualitária de Deus, a despeito da avidez ou mesquinhez humana.

 

16-17: Tito logo se prontificou de retornar a Corinto de onde tinha acabado de chegar. Desta prontidão e zelo, Paulo agradece a Deus.

 

18: Junto com Tito, Paulo envia dois companheiros, que deverão ajudar Tito na obra da coleta. Paulo não revela os nomes deles.

 

19: São as comunidades que escolheram um representante – já nomeados pelas Igrejas – parece que foi feita uma votação pública.

Para glória do Senhor: a obra da coleta tem como objetivo de render manifesto que Paulo reconhece e aprecia a comunidade primitiva de Jerusalém.

 

At 4,34 (Tiago 2,14) Estrutura da Igreja

 

21: Paulo procura evitar os escândalos, pois ele sabe que a sua pessoa e a sua ... já provocam bastante tumultos. O apóstolo deve pregar a todos a verdade, a sua sinceridade e retidão perante Deus deve ser conhecida por todos.

 

22: O segundo companheiro é apresentado como irmão no ministério.

 

23: Os delegados das Igrejas nessa obra de caridade transportam e refletem a “glória de Xto como o homem caritativo à glória de YHWH (cf Is 58,8)

 

Capitulo 9 O que se segue, se não é outra carta sobre o mesmo assunto, inserida aqui devido ao tema, equivale uma insistência temperada pela descrição. Paulo quer estimular sem forçar; acumula argumentos e os repete. Com toda exposição recompõe o grande círculo do dar.

(a) Deus é o “doador” por excelência: dá o bom desejo (Ex 35,28; 36,3-7) e os meios de onde dar; no A.T. a terra é o dom primeiro de Deus.

(b) O homem que possui dá ao necessitado (Dt 15,1-11; Sl 112; Eclo 14,3-6).

(c) Uns e outros dão graças a Deus. Ao chamar os pobres de Jerusalém de “consagrados”, eleva todo o assunto a um plano superior; também a tarefa fica consagrada.

 

v.6: a beneficência em Israel é considerada um mandamento de Deus. E Israel é convencido que Deus entrega a sua Benção aqueles que fazem o Bem (cf Dt 15,10; Sl 36,26; Tb12, ss.).

A imagem de semeadura aponta e recompensa no dia do julgamento.

 

v.7: Paulo pede que o dom seja espontâneo e não forçado. (cf Rom 12, 8).

 

8-9: Deus recompensa a caridade doando sempre novas possibilidades de doar. A experiência mostra que a beneficência não empobrece. (canto ao Sl 112).

 

10: Paulo usa Is 55, 10 para chamar atenção: os sentimentos e a caridade se tornarão sempre mais profundos e os meios se tornarão tanto mais abundantes quanto mais eles serão famosos na dor.

11: O doador faz com que Deus seja reconhecido e exaltado pelas criaturas.

 

12: A obra da caridade que foi planejada terá um duplo efeito.

1)      deverá ajudar a comunidade de Jerusalém.

2)      Irá se transformar em benção, pois Paulo chama a Coleta de liturgia – serviço ao povo.

 

13. Perante esta obra de caridade os cristãos de Jerusalém reconhecerão que também os pagãos tornaram-se obedientes ao Evangelho de Cristo e que uma única comunhão de personalidade e de amor abrange a todos. Para tudo isso a Igreja de Jerusalém vê o atena agradece todos aqueles que colaboram, mas também é sobretudo a Deus.

 

14-15: Paulo expressa a própria preocupação  pelo bom êxito da coleta. Mais forte das dúvidas é a confiança no poder de Deus.

 

Resumo:

1-      O sentido da comunidade –At 4, 31

- ligação fé/vida – Tiago 2, 14

2- Fundamentação cristologica

3. Preocupação de Paulo – organização da comunidades

4- provocar a generosidade de Deus

5- A partilha é sinal da presença de Deus

 


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