giovedì 27 settembre 2018

ATOS DOS APÓSTOLOS CAPITULO 7




Estudo bíblico para CEBs
 Paolo Cugini

1-50. É uma longa pregação mostrando a ligação entre a história do povo de Israel e os acontecimentos recentes sobre a morte de Jesus. Estevão narra a história de Israel, da Aliança que Deus fez com Abraão e os patriarcas – Isaac, Jacó e José – até chegar a Moisés. Estevão mostra a grandeza de Moisés, que recebeu a Palavra da vida para transmitir ao povo. Estevão insiste bastante para mostrar a grandeza da figura de Moisés na história do povo de Israel. Esta grandeza se choca contra a resistência do povo de Israel em obedecer ao Senhor: “Mas nossos pais não quiseram obedecer-lhe” (At 7, 39). É impressionante o contraste entre a grandeza de Deus que se manifestou com braço forte dobrando os egípcios e, depois, enviando o seu profeta Moisés para conduzir o povo fora da situação de escravidão rumo a uma terra de libertação, e o coração duro e rebelde do povo que não quer saber disso e fica com saudade dos tempos da escravidão do Egito.

51-54. É esta teimosia do povo de Israel perante os prodigioso do Senhor que Estevão está enxergando nos dias de hoje. È esta teimosia a chave de Leitura, secundo Estevão, que conduziu o povo de Israel, manipulado pelos lideres religiosos e políticos do tempo, a matar Jesus, o salvador. “Homens de cabeça dura, incircuncisos de coração e de ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo!” (Lc 7, 51). São palavras duríssimas e ofensivas aquelas que Estevão dirige ao povo de Israel acusando-o de assassinar Jesus por causa da dureza do coração, da incapacidade de ficar dóceis à vontade de Deus. É este o espirito profético que impeliu em Estevão e nos profetas do Antigo testamento denunciando as maracutaias dos políticos do tempo e os pecados do povo, para estimula-los a entrar num caminho de conversão e de justiça.

55-59. Como sempre, em vez de se tocar e se converter perante as palavras duríssimas de Estevão, o povo e os chefes ficam com muita raiva até chegar ao ponto de apedrejá-lo. O texto lembra que Saulo, o futuro apostolo Paulo, estava lá naquele dia, pois era um perseguidor e acérrimo inimigo dos cristãos.
O texto salienta as palavras de Estevão, que são as mesmas de Jesus na cruz, ou seja, o perdão dos seus algozes: “Senhor, não lhe leves em conta este pecado” (Lc 7, 60). O Espírito Santo moldou a alma do discípulo Estevão ao ponto de ter os mesmos sentimentos do seu mestre (Cf. Fil 2,5).

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