mercoledì 20 settembre 2023

TOCAMOS FLAUTA PARA VOCÊ





 

Paulo Cugini

 

Com quem posso comparar as pessoas desta geração? Com quem é semelhante? É como crianças que, sentadas na praça, gritam umas para as outras assim: “Tocamos flauta para você e você não dançou, cantamos um lamento e você não chorou!” (Lc 7, 31f). Existe um Deus que faz tudo para nos ajudar a captar a sua presença. Ele até se encarnou, assumiu a forma humana para se aproximar de nós, conversar conosco. No entanto, ele não foi reconhecido por seus contemporâneos. Ele fez tudo e continua fazendo tudo para que o reconheçamos, para dar um novo sentido à nossa existência, para aprender a viver como filhos e filhas e não como escravos.

O autor da primeira carta a Timóteo, que é a primeira leitura de hoje, também o diz de forma diferente, mas o sentido é o mesmo: «Não há dúvida de que é grande o mistério da verdadeira religiosidade: manifestou-se em carne humana. e reconhecido como justo no Espírito, foi visto pelos anjos e proclamado entre as nações, foi crido no mundo e elevado na glória (1 Tim 3, 15f).

Há um mistério que se manifestou e não só se tornou visível, mas também inteligível, compreensível. Por isso não temos mais motivos para acessar o sagrado porque aquele que estava distante e considerado inacessível tornou-se próximo de nós a ponto de poder tocá-lo, ouvi-lo.

Apesar de tudo, porém, há alguém que o reconheceu: mas a Sabedoria foi reconhecida como certa por todos os seus filhos. Aceitar o caminho para nos tornarmos crianças e assim reconhecê-lo: esta é a nossa tarefa.

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