venerdì 2 giugno 2023

SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS CAPITULO 5



ESTUDO BÍBLICO para CEBs

 

Pe Paolo Cugini

 

 

 1-2: a vida em tendas recorda aos israelitas a vida patriarcal e a caminhada pelo deserto (encenada na festa das Tendas). A imagem se aplica ainda ao individuo (Is 38, 12; Jo 4, 19-21). O oposto são as casas que eles encontraram já construídas na terra prometida (Dt 6, 11; Is 24,13) – a casa celeste, sendo construída por Deus, é perspectiva.

 

3-4: Os judeus consideravam a nudez ofensiva, recordação permanente do pecado (Nóe, Gen 9,18ss; 2Sm 10,4; Is 20). Nu aqui equivale a morte. Por isso, o “nu” se veste, o vestido “vive” se reveste.

“Absorvido” corresponde talvez ao hebraico bl’ que significa também aniquilar (Is 25, 8 “aniquila a morte”).

 

5-8: Perante a alternativa de medo e esperança adiante ao destino de morte, Paulo responde com a certeza da fé. Deus criou o homem para viver. A garantia (?) que Deus completará a obra iniciada está no dom do Espírito. O espírito espiritualiza o corpo e a natureza do homem.

 

Talvez seja lembrança do exílio babilônico, com saudades de Sião (Sl13,7), experiência histórica exemplar (Hb 11, 13) e experiência individual dolorosa (Sl 120,5).

 

7: Aqui na terra ser com Cristo é sempre um caminhar na fé. Se na missão estamos claramente com o Senhor.

 

8:  O apóstolo e o cristão, desejam sair do corpo e morar com o Senhor. A comunhão com o Senhor  ficará também na morte e além da morte, e então é superado qualquer temor da morte. É a confiança que Paulo tenta infundir aos Tessalonicenses (1Tes4,17ss).

 

9-10: A esperança cristã não é uma fantasia. O esforço terreno deve ser aquele de agradar o Senhor.

No juízo o homem receberá a recompensa segundo o bem e o mal que fizera.

 

11: O temor de Deus é o fundamento do ministério de Paulo. Por isso, ele se esforça de conduzir os homens a Deus através da preparação.

 

12: A Igreja de Corinto deveria ser orgulhosa de Paulo.

 

14-15: Pela morte de Cristo morremos ao pecado e ao egoísmo. Vivendo para Ele, saímos do fechamento e vivemos da verdade: Cristo morto e ressuscitado por nós (por amor) nos oferece sua transcendência (anti-egoísmo) salvadora (cfr, Rom14,7-5). Sendo que Cristo morreu para todos e no lugar de todos, todos morreram. Cristo, na cruz, representa a humanidade toda, de maneira que a morte de Cristo é, no mesmo tempo, a morte de toa humanidade. Em Cristo a condenação de Deus foi pronunciada sobre todos, pois todos foram pecadores e na morte de Cristo a sentença foi executada em todos (cfr. Sentido de batismo em Paulo). Todos agora podem dizer: Eu sou crucificado com Cristo (Gal 2,13).   

 

15 – Cristo ressuscitou da morte – a comunhão com ele na morte produz o caminho com Ele na vida. Sendo ressuscitado Cristo, também nós vivemos com Ele e nele. (Rom 6, 8). Aquele que se encontram numa nova vida, não podem mais viver pra si mesmos, mas devem ser com toda a vida a serviço daquele que para eles morreu e ressuscitou. (cf Rom 14, 7).

 

16 Carne – transitoriedade tirana e mundana.

 

Ter conhecido Cristo na carne não tem valor nenhum. Aquilo que vale é pertencer ao Cristo glorificado que opera na Igreja.

 

17 – A Igreja é minha nova criação; o cristão é o homem novo.

 

A nova criação é real apesar de ser escondida com Cristo em Deus (cfr Col 3, 4s). Pela fé esta é a certa. Um dia quando Cristo será manifestado também esta nova criação será manifestada. Até aquele dia a nova vida.

 

É um empenho que deve ser realizado cotidianamente (cf Rom 6,4) – cf Ap 21, 5 – o renovamento do mundo na salvação não é só um evento realizado uma vez no passado: isso é atualidade sempre presente. Deus é aquele que sempre vence o passado através do perdão e da nova criação (cf 1 Jo 3, 20).

 

Esta nova criação não é obra do homem, mas vem de Deus, que é o criador. A nova criação tem o seu fundamento mais profundo no fato que o relacionamento de Deus para com os homens agora se tornam um outro. O pecado, que até agora se colocava no meio entre os dois, agora foi tirado. Deus mesmo o tirou, criando uma condição de paz. Esta obra de salvação é a reconciliação.

 

Deus cria um novo relacionamento entre si e o mundo quando justifica o pecador. (Rom 3, 26) – Deus, que realizou a reconciliação e a paz, fundou na Igreja o ministério da reconciliação.

 

19: Em Cristo Deus manifestou-se ao mundo. Manifestou-se como o Deus Santo o justo, exigindo a expiação para o pecado, expiação que lhe foi ofertada do Filho sobre a cruz. Mas Deus se manifestou também como o Deus misericordioso perdoando e acolhendo o homem. (cf Col 1, 20; Jo 3, 16; 1 Jo 2,2).

 

20: O ministério da reconciliação foi entregue a Igreja.

 

21: Paulo explica o porquê da reconciliação entre Deus e o mundo agora é agora possível e porque os homens podem ser considerados justos perante Deus. Cristo na cruz foi feito pecado e deste modo fomos justificados perante Deus. (cf gal. 3, 13; Dt 21,13)

 

Aconteceu uma troca – cf Rom 3, 22-26

 

Cristo mesmo interpretou assim o seu ministério (Mc 10, 45).

 

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