MARCOS 3
(Notas para o estudo bíblico)
Paolo Cugini
1-6: no Evangelho de Marcos a decisão de matar Jesus acontece já
no começo do capitulo 3. O estilo dele, o jeito de ser, as suas palavras são
tão impactantes que os fariseus e os mestres da lei não aguentam. O mesmo Jesus
fica impressionado com a dureza do coração, ou seja, com a incapacidade de
aceitar a evidencia e, ao mesmo tempo, o fechamento incondicionado nas próprias
cômodas seguranças. Perante Jesus é necessário a disponibilidade de se
questionar, de avaliar a própria existência, as próprias ideias.
7-19: “Jesus se retirou com
os seus discípulos a beira mar”. É interessante esta atitude de Jesus, que
encontramos continuamente na sua vida e que é sem duvida uma indicação
existencial. Na vida é importante aprender a tirar constantemente um tempo para
refletir, para que a luz de deus ilumine os eventos históricos nos quais somos
envolvidos. Esta mesma atitude de Jesus se encontra no versículo 13, quando
Jesus subiu ao monte para escolher os doze. As escolhas de Jesus nunca são
impulsivas ou instintivas, mas sempre precedidas de momentos de solidão e
oração, para ressaltar o desejo de realizar a vontade do pai e não a própria.
De fato, a oração na vida de Jesus tem este sentido, ou seja, buscar a sintonia
com Deus, com o Pai para que a vida se torne o espaço aonde o Pai realiza a sua
vontade através da nossa ação.
20-30: Jesus deve enfrentar as criticas dos doutores da lei e dos
fariseus que o chamam de louco e de possuído pelo demônio. Para responder as
criticas mostra que é impossível que Ele seja possuído por um demônio, pois Ele
mesmo esta mandando embora os demônios. Jesus toma esta situação como
referencia para explicar o sentido de um pecado que nunca será perdoado, ou
seja, o pecado contra o Espírito Santo. É o que este pecado? É a incapacidade
de reconhecer a identidade de Jesus. Quem nega que Jesus é o Filho de Deus,
Deus mesmo, este está pecando contra o Espírito.
31-35: quando decidimos de seguir Jesus, este seguimento muda os
relacionamentos afetivos naturais. Isso não quer dizer negar a paternidade e
maternidade, mas modifica-la. Abraçando o Evangelho colocamos Jesus acima de
tudo, até do pai, da mãe, do marido ou da esposa. Tudo de agora em diante deve
ser medido a partir do nosso relacionamento com o Senhor, pois é Ele, a sua
Palavra que deve de agora em diante orientar as nossas decisões corriqueiras.
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