mercoledì 8 luglio 2015

SE RETIROU A BEIRA MAR



MARCOS 3
(Notas para o estudo bíblico)
Paolo Cugini

1-6: no Evangelho de Marcos a decisão de matar Jesus acontece já no começo do capitulo 3. O estilo dele, o jeito de ser, as suas palavras são tão impactantes que os fariseus e os mestres da lei não aguentam. O mesmo Jesus fica impressionado com a dureza do coração, ou seja, com a incapacidade de aceitar a evidencia e, ao mesmo tempo, o fechamento incondicionado nas próprias cômodas seguranças. Perante Jesus é necessário a disponibilidade de se questionar, de avaliar a própria existência, as próprias ideias.
7-19: “Jesus se retirou com os seus discípulos a beira mar”. É interessante esta atitude de Jesus, que encontramos continuamente na sua vida e que é sem duvida uma indicação existencial. Na vida é importante aprender a tirar constantemente um tempo para refletir, para que a luz de deus ilumine os eventos históricos nos quais somos envolvidos. Esta mesma atitude de Jesus se encontra no versículo 13, quando Jesus subiu ao monte para escolher os doze. As escolhas de Jesus nunca são impulsivas ou instintivas, mas sempre precedidas de momentos de solidão e oração, para ressaltar o desejo de realizar a vontade do pai e não a própria. De fato, a oração na vida de Jesus tem este sentido, ou seja, buscar a sintonia com Deus, com o Pai para que a vida se torne o espaço aonde o Pai realiza a sua vontade através da nossa ação.
20-30: Jesus deve enfrentar as criticas dos doutores da lei e dos fariseus que o chamam de louco e de possuído pelo demônio. Para responder as criticas mostra que é impossível que Ele seja possuído por um demônio, pois Ele mesmo esta mandando embora os demônios. Jesus toma esta situação como referencia para explicar o sentido de um pecado que nunca será perdoado, ou seja, o pecado contra o Espírito Santo. É o que este pecado? É a incapacidade de reconhecer a identidade de Jesus. Quem nega que Jesus é o Filho de Deus, Deus mesmo, este está pecando contra o Espírito.
31-35: quando decidimos de seguir Jesus, este seguimento muda os relacionamentos afetivos naturais. Isso não quer dizer negar a paternidade e maternidade, mas modifica-la. Abraçando o Evangelho colocamos Jesus acima de tudo, até do pai, da mãe, do marido ou da esposa. Tudo de agora em diante deve ser medido a partir do nosso relacionamento com o Senhor, pois é Ele, a sua Palavra que deve de agora em diante orientar as nossas decisões corriqueiras.


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