domenica 13 novembre 2022
giovedì 29 settembre 2022
SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS CAPITULO 1
ESTUDO BÍBLICO para CEBs
Paolo Cugini
V. 1-2: Palavra declara logo a
intenção geral da epístola, a sua missão.
Paulo não escreve para iniciativa
privada, mas como apóstolo, ou seja, enviando mensageiro de Cristo. Sendo assim
o apóstolo não deve anunciar a si mesmo, mas a mensagem de seu Senhor (cfr 2
Cor 2, 17)
- Junto consigo Paulo nomeia
Timóteo, irmão no ministério (cfr Atos).
- A carta é enviada para a Igreja
de Deus que está em Corinto. Existe só a única grande Igreja de Deus; porém
esta torna-se visível concretamente Nas comunidades particulares. Aqui a Igreja
não é apenas o clero, mas a comunidade como um todo.
- A carta é também dirigida a
todos os Santos de toda a Província
Acácia: é a Província romana que
abrange a parte central da Grécia e a península do Peloponeso. Nesta região
Paulo já tinha pregado em Atenas (cfr At 17, 34).
- Os cristãos são chamados
santos. Na perspectiva bíblica Deus é o Santo por excelência a Deus. Neste
sentido santo quer dizer o separado do mundo – Deus é absolutamente outro (cfr
Is 6, 3). Aquilo que Deus eternamente santo chama e acolhe no seu âmbito e
enche com a sua presença, torna-se pra si mesmo santo – cfr os santos anjos, a
santa Jerusalém, o povo de Deus, e a comunidade de Deus que é a Igreja. Santo
significa, então o chamado dos Cristãos pra fazer parte da comunidade e da
propriedade de Deus.
É claro que isso comporta a
separação do pecado enquanto isto é contrário a comunhão com Deus, o Santo.
Paulo em várias circunstancias deve chamar a atenção das suas comunidades por
causa da fraqueza e da caída no pecado. Mesmo assim ele chama os membros das
suas comunidades de Santos. Então, a Igreja é sempre Igreja de pecados, mas
também de santos.
[V.2] graça e paz: Foi Paulo a
inventar esta fórmula de saudação.
Ninguém com Paulo refletiu sobre
a graça, como intervenção misericordiosa de Deus para com a humanidade.
Paz contigo: é a saudação do povo
hebraico. Paz não aponta para um estado de tranqüilidade da alma; mas para a
reconciliação para com Deus. A paz para o homem é um dom de Deus e, ao cristão,
é comunicada por meio de Jesus Cristo.
Deus é
chamado Pai: é Cristo que ensinou aos seus discípulos a considerar o Deus santo
como um Pai carinhoso.
3] Deus é
exaltado como Deus e Pai de Jesus Cristo. Ele é aquele Deus que enviou Jesus Cristo e, nele, se manifestou, aquele
Deus que Cristo anunciou e pelo qual dirigiu as própria orações. Ele é o Pai
cujo Jesus sabia e professava-se Filho, ensinando aos homens de chama-lo de
Pai. Deus é também Pai dos misericordiosos e Deus de todas às consolações.
A
essência de Deus é de ser o consolador, não o juiz: não aquele que condena, mas
aquele que tem misericórdia.
Tudo
aquilo que de misericórdia e consolação existe na humanidade vem de Deus e nós,
da misericórdia que recebemos de Deus conseguimos a capacidade de ter
misericórdia um para com os outros.
4] O
apostolo é colocado como mediador da consolação entre Deus e a Igreja.
Tribulação:
segundo o N.T pertence a essência da vida crista neste tempo e neste mundo. Cfr
Ap 7, 14 – os perfeitos são aqueles que foram provados da grande tribulação.
5] O N.T
afirma continuamente que os sofrimentos do Cristão são em comunhão com o
sofrimento de Cristo.
a) as
persecuções, as dores e tribulações dos discípulos são aparecidas com aquelas
que Cristo sofre (cfr Jo 15, 20) (Gal
6,17).
b) os
discípulos enfrentam às tribulações por amor de Cristo. São sofrimentos que o
discípulo agüenta com fidelidade a Cristo: por amor a Cristo o discípulo é
estulto aos olhos do mundo (cfr 1 Cor 4, 10).
Para dar
testemunho a Palavra de Deus e de Cristo os mártires doam a própria vida (Ap 6,
9; 20,4).
c) o
discípulo sofre em comunhão com Cristo e como membro do Corpo de Cristo. Cristo
sofre no Cristão e, o Cristão, sofre em Cristo (cfr Rom 6, 3-11) (Col 1, 24) .
- Nesta
convicção de sofrimentos, Cristo atua a consolação no sofrimento. A experiência
da comunhão com os sofrimentos de Cristo, nos garante que faremos a experiência
da sua mesma ressurreição. Ser conformados na sua morte significa experimentar
com ele também a ressurreição dos mortos. Esta ressurreição acontece já agora
na nova vida do Cristão e completará-se um dia na ressurreição final. (gal. 2,
20.
[6]
Aquilo que Paulo agüenta é para o bem da Igreja. Nos sofrimentos Deus enjeita a
própria consolação e a força de levá-las com paciência. Estes sofrimentos são o
que?
- As
polêmicas e os perigos do lado dos inimigos da fé que afetam a comunidade de
Corinto (1 Tess 2, 14).
- A
própria insuficiência humana e espiritual: Paulo estava doente (12, 7-9).
- Os
assaltos do domínio, que acompanha a vida de Paulo (2,11; 1 Tess 2,18) e tenta
todos os fiéis (1 Cor 19, 13; Ef 6, 11ss).
“Em tudo
isso, porém, somos mais que vencedores” (Rom 8, 37).
[7]
Através da consolação, o Cristão chega a força da paciência e, pela paciência
ou segurança da esperança.
O
conhecimento daquilo que é, contém também a certeza daquilo que será.
8-
experiência de tribulação que Paulo passou.
Irmãos: é
uma maneira típica do A.T, do povo hebraico que, desde o tempo dos patriarcas
sentia-se unidos num único sangue, como uma só grande família.
Jesus
utiliza a mesma palavra para os seus discípulos (Mt 23, 8; Mc 3, 35). (Mt 12,
50).
A fé de
Israel e da Igreja conhece Deus como aquele que ressuscita os mortos. (Rom 4,
17). Este Deus vencedor da morte, salvo Paulo no perigo da morte. Paulo
experimentou que lá onde o pensamento humano não existe possibilidade de
salvação lá reina soberana e providencia e a mão de Deus. Por isto Deus na
Bíblia é chamado o Salvador (Sal 18, 3; 10,6).
11: Paulo
continuará a encontrar perigos que só a graça de Deus o libertará. Por isto ele
pede o auxilio da Oração dos cristãos. A oração protege o homem. Paulo pede uma
oração de intercessão, mas, logo depois, pede uma oração de agradecimento. Para
o cristão a oração é sempre ação de graça, pois ele faz a experiência constante
da graça de Deus.
12] Que sentido tem esta atitude de Paulo? Porque ela se vangloria?
Ele mesmo não tinha proclamado que “ninguém deve se gloriar perante Deus
(1 Cor 1, 29).
É na cruz do Senhor que é possível gloriar-se (gal 6, 14). Gloriar-se do
fato que Deus salva o homem da destruição da própria vida e da própria obra do
mesmo modo que, através da morte da cruz, conduziu Cristo para vida. É aquele
vento (?) onde o homem não olha pra si mesmo, mas para o futuro que Deus lhe
concederá.
A santidade do Apostolo não é outra coisa que o amor com que Deus ama os
cristãos.
15-16: Esta segunda visita deveria ter sido uma segunda graça para
aqueles cristãos.
O Apostolo não se sente só mestre e pregador, mas também intermediário
da graça e mediador entre Deus e os homens e a sua presença na comunidade
irradia a ação da graça. (cfr Rom 15, 29).
17-18: Paulo mudou os próprios programas e alguém em Corinto não gostou,
pensando que ele faz os planos não segundo Deus, mas seguindo a carne e diz sim
e não segundo a lua. Paulo responde a estas acusações apelando-se a Deus. [É
uma polemica que ensina a atitude do apostolo, que tem a responsabilidade de
guiar às comunidades. De um lado é fundamental aprender a planejar um trabalho
pastoral não conduzido por lógicas humanas, mas em constante escuta da Palavra
de Deus; do outro lado é também importante aprender a responder com calma e
paciência aos questionamentos da comunidade].
19. Silvano e Timóteo tinham ajudado Paulo na fundação da comunidade de
Corinto (cfr At 18, 5). A palavra dos apóstolos deve concordar com o Evangelho
que Eles estão pregando. Desde que Jesus chamou os discípulos para segui-lo, a
vida deles deve ser vivida na imitação fiel do Mestre.
20. Cristo é o grande sim de Deus, pois nele foram confirmados e se
cumpriram às promessas de Deus. Todo o N.T aplica o A.T a Cristo e a Igreja. O
grande sim de Deus ao mundo, que é Cristo, é acolhido na Igreja. No amém a
Igreja expressa a própria fé e o convencimento que as Palavras de Deus são
verdadeiras e sempre se realizam.
Este sim da Igreja ressoa por meio de Cristo: de fato a oração é feita
por meio de Cristo. A verdadeira oração não é apenas uma atividade humana, mas
nela expressa-se perante Deus. Espírito de Cristo comungado ao crente (cfr Rom
1, 8).
21-22 – Deus confere para a comunidade, firmeza e unidade.
O Batismo comunica o Espírito: mas ensina isto a unção mediante o
Espírito. Com o Batismo o homem é subtraído do poder do maligno e torna-se
propriedade de Deus (cfr Ez 9, 4-6; Ap 7, 2-8).
- Para o tempo presente o selo (?) e o dono do Espírito é o Penhor da
verdade na pertença a Igreja e na comunhão com ela.
Penhor: garante que Deus tem a vontade do doar no final a
plenitude do dom.
O Espírito é Penhor, pois, colocado no coração do cristão, faz-lhe
experimentar, desde agora, a vida futura, dando-lhe a certeza dele.
O Espírito é a “unção” que faz de um homem um cristão, dedicado a
Cristo, e é penhor do dom futuro e definitivo. Ungidos é o título que o
salmista dá aos hebreus que desceram ao Egito: a unção os tornava intocáveis.
23-24: Justifica a mudança de planos e o cancelamento da visita. Desde a
situação em Corinto, deveria ter-se apresentado e agido com severidade,
cansando profunda tristeza, provocando talvez um clima de tensão excessiva,
quando era necessária a alegria partilhada. Por isso preferiu afligir por
carta, curar a distância. Desse modo, a próxima visita (13, 1-3) será serena e
prazerosa. A alegria tem que ser um sentimento partilhado. Escrever a carta
severa custam “lágrimas” a Paulo (At 20, 31), porque ama os Coríntios. Dominam
essa seção e os versículos seguintes as palavras. “Afligir, aflição”, repetidas
oito vezes, como que explicando uma “tribulação” em contraste com o “cansado”.
sabato 27 agosto 2022
EVANGELHO DE JOÃO CAPITULO 6
Paolo Cugini
VV 1-15: No contexto do Evangelho de João a multiplicação dos Paes serve como pretexto para uma catequese sobre a Eucaristia. No finalzinho da narração Jesus declara o sentido do milagre, que o sinal que serve para ajudar as pessoas a acreditar e não para se apegar a matéria do milagre. Jesus, de fato, não realiza milagre para se promover, mas sim para que o povo se abra ao mistério de Deus e acredite naquele que o Pai enviou.
VV. 16-21: para acreditar em Deus e no seu Filho Jesus é preciso vencer o medo.
VV. 22-66: “Eu sou o pão da vida”. Jesus se apresenta como aquele que resolve de uma maneira definitiva o problema do sentido da vida. A humanidade angustiada pela busca de um sentido pleno da vida deve encontrar em Cristo a resposta definitiva. Tarefa do cristão é se abrir ao mistério para acolhê-lo. Em Jesus encontramos o projeto de Deus. De fato Jésus, como Filho de Deus, faz somente a vontade do Pai. Por essa razão podemos afirmar que em Jesus deparamos com o mesmo Deus.
Esse não é o Jesus filho de José?”. Para acolher Jesus na nossa vida devemos aprender a deixar de lado os falsos conhecimentos que temos de Deus e deixar que seja o mesmo Cristo com a sua Palavra que nos introduza no mistério. O segundo critério necessário para aprendermos á acolher a Deus que se manifestou em Cristo é deixar-nos conduzir pelo Espírito e não pela carne, pois “o Espírito é que vivifica, a carne para nada serve”. Somente acolhendo o Espírito do Senhor conseguiremos entender aquilo que Ele mesmo quer nos revelar. O caminho cristão é, então, um caminho de espiritualização.
“Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei
no ultimo dia”.
A vida eterna se realiza no presente do cristão, como conseqüência da acolhida do Senhor. É Ele, de fato, que transforma a nossa existência já agora, apesar de não ser ainda de uma forma definitiva. Vida eterna é vida vem Cristo, guiados pelo Espírito Santo. Vida eterna é permitir ao Espírito de formar na nossa humanidade os mesmos sentimentos que eram de Cristo. A vida eterna é o envolvimento de toda a minha pessoa na historia autentica de Jesus. A verdade do meu seguimento a Jesus se manifesta na minha participação a mesma vida de Jesus, que é vida eterna, ou seja, vida que não acaba, mas que continua. Por isso o segundo efeito é a ressurreição no ultimo dia, que é exatamente o sentido da vida realizada no presente da historia corriqueira, vivida com Jesus.
“Quem come a
minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim”.
A única possibilidade de sair de uma visão materialista da historia, da vida é permanecer com Jesus. A Eucaristia se apresenta neste versículo como possibilidade de relacionamento permanente com Jesus. A vida cristã é viver e permanecer com Jesus, pois é Ele que devagarzinho modifica os nossos pensamentos, os nossos projetos terrenos, para que toda a nossa vida se torne uma obediência perfeita a Deus. O cristão é aquele que realiza a vontade do Pai. É por isso é necessária a Eucaristia.
“Esta
Palavra é dura... Não quereis também vós partir?”
Não podemos questionar a Palavra. Podemos, sim, refletir, perguntar, mas nunca questionar. A nossa vida deve tornar-se um seguimento a Jesus. Por isso é preciso interiorizar a sua Palavra para que purifique o nosso coração e o torne capaz de entender a sua vontade. Só assim poderemos dizer com Pedro:
“Senhor,
a quem iremos? Tens Palavras de vida eterna”.
EVANGELHO DE JOÃO CAPITULO 5
Paolo Cugini
VV.
1-18: o paralítico
doente a mais de 38 anos é claramente o símbolo da humanidade apodrecida no
pecado, que não acredita mais numa possibilidade de salvação. É por isso que
Jesus pergunta: “Você que ficar curado?”.
Não uma pergunta fútil, pois Jesus percebe a situação de descaso e de
abandono do paralítico. Jesus, mais uma vez, vive este encontro com o doente
como uma possibilidade de explicar o sentido da sua presença e da sua missão.
Logo que Jesus cura o paralítico, as autoridades
começam a questioná-lo. “Então as autoridades começaram a perseguir Jesus”. É
um dato evangélico extremamente profundo. Deus em Cristo entra na historia dos
homens e mulheres mergulhados na morte e não é aceite. Atualizando podemos
afirmar que cada vez que a Igreja vive o Evangelho produzindo vida, logo si
torna motivo de questionamento e de critica por parte do poder.
VV
19-30: “O Filho faz apenas o que vê o Pai fazer”. “Eu não
procuro fazer a minha vontade, e sim a vontade daquele que me enviou”.
Nestes dois versículos encontramos uma verdade
profunda da identidade de Jesus. Sendo que o Filho quer fazer somente a vontade
de Deus, e nada mais, isso quer dizer que nos seus atos e nas suas Palavras
deparamos com a vontade de Deus, com o mesmo Deus.
Outros dois dados encontramos nestes versículos que
estamos comentando. Em primeiro lugar É indicado que Jesus pode dar a vida
porque, como Deus, Ele tem a vida em si mesmo. Por isso Ele realiza milagres,
esbanjando vida. Por isso a sua Palavra é cheia de vida, porque Ele
participa da vida de Deus, Ele tem vida
em si mesmo.
Em segundo lugar é precisado que Deus entregou o poder de julgar para o seu Filho Jesus. Se isso é verdade, quer dizer que o tempo presente é o tempo para fazer de tudo para deixar que Jesus nos conheça e também para que possamos conhecer a Jesus.
VV.
31-47: “Vocês vivem estudando s escrituras, pensando
que vão encontrar nelas a vida eterna”.
Se o estudo das Escrituras não nos leva a reconhecer Jesus na historia, não adianta a nada este estudo. Toda a Bíblia fala de Jesus, então devemos procurar a Bíblia não para resolver os nossos problemas, mas para melhor conhecer a Jesus. Ao longo da semana deveríamos nos questionar: que tipo de conhecimentos temos da Bíblia? Porque a folhamos? O que procuremos nela?
“Eu não aceito elogios dos homens”. Porque é tão importante conhecer a Jesus, ler a Palavra de Deus? A resposta a encontramos neste versículo: para vivermos em modo diferente do mundo. De fato, os homens e as mulheres no mundo gostam de serem aplaudidos, buscam a gloria dos homens e isso por casa do vazio que está dentro deles. Se de verdade só Deus basta a nossa vida, se estamos vivendo somente por Ele, então a nossa vida se torna escondida com Cristo em Deus (Col3, 3). Jesus critica radicalmente o estilo de vida do mundo. Por isso é importante conhece-lo assim como ele é de verdade e não como queremos que seja Só Ele pode nos conduzir fora de uma vda vazia, em sentido.
Caminhemos, então, em busca da Verdade que, em Cristo,
se deu a conhecer. E se deu a conhecer isso quer dizer que capacitou o homem e
a mulher para captá-lo.
EVAGELHO DE JOÃO CAPITULO 4
Comentário pastoral de pe Paolo Cugini
O encontro com a Samaritana
VV.
1-15: È um capitulo
fundamental por tudo aquilo que expressa. É a narração do encontro de Jesus com
uma mulher estrangeira, Samaritana (ou seja, da Samaria). Jesus perto do poço
de Jacob pede de beber a esta mulher. É este o motivo que leva Jesus a afirmar
que Ele tem uma água que quem beber nunca mais terá sede. Jesus sem duvida
estava se referindo não apenas água material, mas sim á insatisfação que está
no homem e que procura uma busca de sentido. A sede da humanidade é uma sede de
sentido da vida, sede que, quando não for satisfeita, gera insatisfação,
tristeza.
“Quem bebe desta
água que eu vou dar esse nunca mais terá sede” (Jo 4, 14).
O problema da humanidade toda em busca de um sentido a
vida, é este: como procurar esta água? E, sobretudo aonde?
VV.
16-26: “Mulher está chegando a hora em que não
adorarão o Pai, nem sobre esta montanha nem em Jerusalém”.
A vinda de Jesus livra o espaço de qualquer forma de
idolatria. De agora em diante o verdadeiro templo é a pessoa humana, espaço
autentico para o encontro com Deus. Será São Paulo que afirmará que o corpo é
templo do Espírito. Tarefa do Homem, da mulher, é isso mesmo, é procurar Deus
dentro de si. De fato, os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e
Verdade. È claro que para conseguir isso precisamos espiritualizar a nossa
vida, sair do materialismo religioso feito de pratica exteriores que nada
produzem se não uma satisfação interior alienante. A verdadeira religião exige
que o homem faça espaço na própria vida para o Espírito de Cristo, Espírito
criador que age transformando as pessoas e transformando a historia.
VV.
27-38: “O meu alimento é fazer vontade daquele que me enviou e
realizar a sua obra”.
Nestes versículos é evidente a dificuldade dos
discípulos entenderem o discurso de Jesus. De fato, enquanto Jesus vive na
busca da vontade de Deus, o discípulo são ainda mergulhados no egoísmo humano.
Isso quer dizer que se quisermos entender o Evangelho para vivê-lo no nosso dia
dia, precisamos despojarmos do nosso egoísmo. Aquilo que aconteceu com os
discípulos, aponta para uma dificuldade que a Igreja toda encontra quando vive
os mandamentos somente no sentido material, buscando uma satisfação material,
ditada pelo egoísmo. A religião que Jesus Propõe é a religião do coração, a
religião da interioridade, que não é fuga no individualismo mas, pelo
contrario, sendo que é esforço de escuta interior, alicerça a própria ação não
em qualquer beneficio interior, mas sim na Palavra de Jesus.
VV
39-45: “E Jesus ficou ai dois dias. Muitas outras
pessoas acreditaram em Jesus ao ouvir sua Palavra”.
O que provoca a fé das pessoas? É a convivência com
Jesus, o contato com Ele. É isso que provoca o interesse pela sua pessoa, pela
sua Palavra, pela sua proposta. Procuramos, então, nestes dias de nos
aproximarmos de Jesus, para conhece-lo com mais profundeza, para interiorizar a
sua mensagem e assim vive-la na nossa vida corriqueira.
VV.
46-54: “Se vocês não vêem sinais e prodígios, vocês não
acreditam”.
Jesus não é um palhaço que veio pra provocar a nossa
gargalhada. Se Ele faz milagres é para manifestar a sua abundancia e vida. Ele
é a vida e todos os sinais que realiza são nesta linha de vida em abundancia.
Aproximamo-nos, então, para recebermos esta vida, para vivermos na busca desta
vida, nos dispondo para derrubar os sinais de morte.
EVAGELHO DE JOÃO CAPITULO 3
Comentário pastoral de pe Paolo Cugini
vv. 1-21 O encontro com Nicodemos.
Nicodemos é sem duvida o símbolo da pessoa em busca da
verdade que encontrando Jesus, escutando a sua Palavra, assistindo aos seus
milagres ficou questionando a sua mesma religião. Nicodemos é o símbolo de
qualquer pessoa que se deixa questionar por Jesus.Ele, de fato, procura Jesus
de noite. Também este é um dato que deve ser interpretado. A noite é o reino do
mal, o momento do dia aonde é mais fácil sermos seduzidos pelo demônio.
Nicodemos procura Jesus de noite porque percebe nele a força que pode derrubar
o inimigo. É a noite da fé, pois Nicodemos procura o homem cuja atitudes
confundiu as próprias crenças, as próprias seguranças.
Perante o questionamento de Nicodemos Jesus responde
que precisa renascer do alto, nascer novamente: quer dizer isso? Nascer
novamente significa que é impossível acolher Jesus e a novidade do seu
Evangelho, do jeito que a gente é. É preciso uma transformação radical que
somente o Espírito é capaz de realizar. Para acolher a novidade do Evangelho é
preciso uma intervenção do alto. Este é o sentido do Batismo e da vida
sacramental em geral.
vv.
17: “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para
julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele”.
Versículo
extremamente esclarecedor sobre a postura que um cristão deve ter no confronto
do mundo. Os cristãos não são chamados a jogar pragas contra o mundo, mas a
viver de uma forma tal que o mundo se sinta atraído para um caminho de conversão.
Deus, através de seu Filho, quer salvar o mundo: esta é a verdade positiva que
a Igreja deve anunciar com as palavras e com a vida.
vv.
22.36 Ministério de Jesus na Judéia.
Último testemunho de João.
v.
30: “É necessário que ele cresça e eu diminua”:
Deve ser a postura de qualquer cristão que anuncia o
Evangelho: ser uma ponte, um meio, um instrumento para que o anuncio de Cristo
possa chegar em qualquer lugar e afetar o corações dos homens e das mulheres
que encontramos. Quem busca gratificações pessoais na Igreja escolheu o lugar
errado. É a humildade o sentimento interior que o Espírito constrói na nossa
alma para fazer espaço a Cristo. E esse mesmo sentimento que deve acompanhar a
nossa caminhada.
v.
31. “Aquele que vem do alto está acima de todos;
o que é da terra é terrestre e fala como terrestre”.
Este versículo aponta muito bem o caminho que devemos
realizar caminhando atrás de Jesus: sair de uma mentalidade terrena que nos
escraviza, para conseguirmos pensar as coisas do alto. Somente acolhendo o
Espírito de Cristo poderemos mudar a nossa mentalidade humana, que pensa só nas
coisas terrenas, para uma atitude e um pensamento mais evangélico.
vv.
35-36. “O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua
mão. Quem crê no Filho tem a vida eterna”.
Chegamos a Deus passando por Cristo. Todo o tempo que
dedicamos a leitura e meditação da Palavra é tempo proveitoso, pois nisso
testemunhamos que almejamos a vida eterna.
venerdì 26 agosto 2022
EVANGELHO DE JOÃO CAPITULO 2
Comentário pastoral de pe Paolo Cugini
CAPITULO 2
VV. 1-12: ás núpcias de Caná. O milagre que Jesus realizou durante as
bodas de Caná, ou seja, de transformar a água em vinho, é chamado por João de
sinal. Isso quer dizer que o milagre de Jesus não deve ser interpretado pé da
letra, mas significa algo que somente o Espírito Santo pode interpretar. Então,
o que Jesus quis dizer com este milagre?
- Em primeiro lugar,
Jesus realiza a profecia de Isaias. De fato, a vinda do Filho do Homem era
esperada como um banquete “de carnes
gordas, um banquete de vinhos finos” (Is 25,6s). Apresentando-se ás
bodas de Caná Jesus manifesta a hora da realização das profecias.
- O milagre da
transformação da água em vinho aponta para o sentido do seguimento a
Jesus, ou seja, a transformação da nossa humanidade. Quem segue a Jesus e
vive a sua Palavra, alimentando-se do seu corpo será transformado pelo
poder do Espírito Santo. Aquilo que Deus realiza na nossa humanidade é
visível na humanidade de Jesus: amor, justiça, misericórdia, bondade.
- Neste milagre
podemos ver, também, os sinais dos dois sacramentos principais da Igreja,
ou seja o Batismo e a Eucaristia (água e vinho). O batismo que recebemos
deve transformar a nossa vida em amor, em eucaristia, em partilha, em vida
doada por amor.
- Uma ultima
indicação a encontramos nas palavras de Maria: “Fazei tudo que ele vos disser”. O cristão é aquele que escuta
a Palavra de Deus e a obedece. Maria aponta para Cristo. Maria deseja que
todos obedeçam á Palavra do seu Filho Jesus. Este é o sentido profundo da
espiritualidade mariana: o desejo que se realize o Reino de Deus que Jesus
anunciou.
vv. 13-22. A purificação do Templo. Este
episodio mostra uma atitude de Jesus que deve chamar a nossa atenção. Porque
Jesus agiu desta forma? Não é estranho? Sem duvida a violência usada por Jesus
no templo contrasta com a imagem que nós temos dele. Se ele, porém, é a
Verdade, então esta não aceita a mentira. Em algumas circunstâncias, quando a
dureza dos corações dos homens transformou no tempo o sentido da Palavra de
Deus em preceitos humanos, talvez para recolocar tudo no eixo precisa de uma
intervenção mais firme, mais decidida, como no caso que estamos analisando.
O Corpo como templo é um tema tratado também por Paulo: 1 Cor 6,19.
O templo de Jerusalém foi destruído três vezes. A ultima foi no 70
d.C. pelos romanos.
vv. 23-25. Estada em Jerusalém. Jesus conhece a
todos, Jesus conhece o coração do homem. Esta anotação do evangelista João é
muito importante na nossa caminhada. Isso, de fato, quer dizer que perante
Jesus não precisamos disfarçar, botar mascaras, pose. Jesus não olha a
aparência, mas o nosso coração (Cf. 1 Sam16). O sentido da nossa caminhada
cristã é manter um coração limpo, em constante contato com Deus, com a sua
Palavra, para que em qualquer momento seja feita a sua vontade.
O compromisso que podemos realizar nesta semana é aquilo de
aprofundar a espiritualidade mariana, lendo e meditando este capitulo e se
esforçando de por em pratica aquilo que entendemos.
EVAGELHO DE JOÃO 1
Comentário pastoral de pe Paolo Cugini
CAPITULO 1
O primeiro capitulo pode ser dividido em três partes.
A primeira - vv. 1\18- é o assim
chamado Prólogo, aonde João sintetiza o mistério da Encarnação e, ao esmo
tempo, desvende o mistério de Jesus Cristo, o Verbo de Deus presente desde a
eternidade. O verbo é Deus: é esta a afirmação mais forte que encontramos logo
nos primeiros versículos, que nos alertam da divindade daquele homem que pisou
o solo da Palestina anunciando o Reino de Deus. Além do mais João nos lembra
que Jesus é a luz que ilumina todo homem, pois ele é a Verdade. Apesar disso o
Verbo de Deus vindo ao mundo não encontra uma acolhida digna, mas é recusado:
os seus não o receberam. Este é um outro grande mistério sobre o qual é
importante refletir, para não criar expectativas erradas e, sobretudo, para não
anunciar um Verbo edulcorado demais que não corresponde á realidade, que é o
caminho da recusa e da cruz. Embora o Verbo Seja recusado para todos “que o receberam deu o poder de se tornarem
Filhos de Deus”. È essa a esperança do cristão e,ao mesmo tempo, o caminho
da conversão: a possibilidade que Deus nos ofereceu através a acolhida do seu
Filho Jesus de também nós nos tornarmos seus filhos.
vv. 19-34: É uma reflexão sobre a
figura de João Batista. Ele foi escolhido para ser a voz que prepara a vinda de
Jesus. Porque é importante a figura de João Batista? Do ponto de vista
espiritual nos ensina que vê difícil chegar a Jesus sem alguém que aponte para
Ele. “Eis o Cordeiro de Deus”. Foi
João que falou isso com dois dos seus discípulos mostrando pra eles o
verdadeiro Mestre, ou seja, Jesus. É difícil conhecer a Jesus se não tiver
alguém que nos ajude a descobri-lo. Sobretudo no mundo de hoje, cheio de
pessoas que falam de Deus, descobrir o Deus verdadeiro, o Único Senhor é fruto
do dom do Espírito e de alguém que nos acompanhe no mistério da sua pessoa da
sua identidade. Por isso é importante meditar com atenção estes versículos para
aprendermos o jeito que Jesus escolheu para entrar na historia e ser
apresentado.
Além disso, João nos ensina
que para acolher Jesus na nossa vida precisamos de muita humildade. “Aquele que vem depois de mim, do qual não
sou digno de desatar a correia da sandália”.
João é o exemplo da humildade, do homem que faz espaço na própria
vida para acolher o Verbo de Deus. Numa pessoa cheia de sim, Jesus não entra.
Numa pessoa orgulhosa, preocupada só em aparecer, Jesus não entra porque não
encontra o espaço necessário.
João Batista, com a sua humildade ofereceu a oportunidade aos
primeiros discípulos de reconhecer o mestre Jesus.
vv. 35-51: os primeiros discípulos. “E
permaneceram com ele aquele dia”.
Ser discípulo é permanecer
com Jesus. A vida do discípulo é toda cheia da Palavra do mestre, é uma busca
constante da sua vontade. Além do mais, para seguir a Jesus é preciso deixar
por trás as próprias seguranças: “Rabi,
onde moras? Disse-lhes: vinde e vede”. O discipulado é um sair de si mesmo,
do próprio comodismo, para ver Jesus e permanecer com Ele. Quando esta
experiência de discipulado é autentica, purificada de qualquer outro objetivo,
provoca o desejo da partilha. “André
encontrado o seu próprio irmão Simão e lhe diz: ‘Encontramos o Senhor”.
Quem encontra na própria vida o Senhor, não consegue segurá-lo só
pra sim, mas deseja comunicá-lo aos outros, sobretudo as pessoas mais queridas.
sabato 30 luglio 2022
EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 8
Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-3. É um trecho importante porque é o único texto do NT que
relata o fato que entre os discípulos de Jesus tinha também mulheres. É um dato
importante porque quebra o preconceito machista e abre as portas para uma
estruturação nova da Igreja, mais humana e, por isso, menos machista e com o
marco também das mulheres. Jesus não quis criar uma Igreja só de homens, mas
sim uma comunidade de iguais: homens e mulheres.
4-18. A parábola do semeador é a ocasião para Jesus explicar o
sentido do discipulado e a relação com a sua Palavra.
“A fim de que vejam sem ver e ouçam sem entender?”. Quer dizer este
versículo? Jesus quis dizer que para entender a sua Palavra, não basta
escutá-la com o ouvido, mas precisa segui-la. Somente para as pessoas que
seguirão os ensinamentos de Jesus, que se tornarão seus discípulos, Jesus
explica o sentido profundo da sua Palavra. Quem fica de fora não entenderá nada
e, por isso, começará a polemica duríssima com os fariseus, que ouviram a
Palavra de Jesus, mas não entenderam nada porque não quiseram segui-lo e se
tornar seu discípulo.
“A quem tem será dado e ao quem não tem será tirado até aquilo que tem”.
Sem duvida é um versículo que deve ser interpretado no seu sentido espiritual
não pé de letra. Aqueles que tem são as pessoas cuja vida espiritual brotou
frutos de justiça, de verdade e de amor: estes serão abençoados com algo a
mais. As pessoas que não viveram o próprio batismo é não levaram a serio a
Palavra e a vida de comunidade, será tirado tudo e dado para aqueles que
frutificaram numa vida nova.
19-21. Lido com superficialidade o texto parece indicar que Maria
teve outros filhos. Na realidade, escutando atentamente o Evangelho na sua
proposta global é um dato impossível, pois Deus preparou Maria para ser a Mãe
de Jesus Cristo. Irmãos é uma maneira semítica (hebraica) de apontar primos.
22-25. O mar no sentido bíblico é o símbolo do caos e anoite o
lugar das trevas. Problema: como é que Jesus consegue ficar tranquilo em situações como esta? A
resposta pode ser esta: Jesus vive numa constante relação com o Pai e por isso
consegue ficar tranquilo em qualquer circunstancia.
26-39. A história do endemoninhado mostra mais uma vez a
identidade de Jesus. Se nas paginas do Evangelho encontramos varias historias
de endemoninhado, que aos nossos dias são raros é porque a presença do Santo de
Deus provoca o demônio, que não aguenta a santidade e se manifesta e, por isso,
é derrotado.
40-55. A história da cura da hemorroíssa demostra que perante
Jesus é necessário ter fé nele. Tinha muita gente ao redor de Jesus, mas
somente esta mulher doente foi curado: porque? Porque ela acreditava
interiormente que se tivesse tocado Jesus teria sido curada. E assim aconteceu.
Não adianta comer o pão eucarístico se não acreditamos que alí tem a presença
de Jesus.
EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 7
Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-10. O Centurião é um
romano, ou seja, é um pagão enquanto não pertence ao povo hebraico. Por isso
este trecho está dizendo que também aos pagãos é aberto o caminho da salvação,
pois a fé não é privilegio de um povo, mas é adesão à Palavra de Jesus. Este trecho é importante, pois nos ensina que
a fé se manifesta na confiança da Palavra de Jesus. Por isso quem não gosta
muito de ler o Evangelho é porque não tem muita fé em Deus.
11-17. Esta ressurreição é parecida com aquela de Lazaro é sinal
da ressureição definitiva de Jesus. É um evento que ajuda a entender o sentido
da presença de Cristo na historia com sinal de vida verdadeira.
18-35. Um dos grandes focos do capitulo 7 é a figura de João
Batista. Jesus citando o texto de
Malaquias 3,1 (Lc 7, 27), identifica João Batista com Elias, pois os profetas
do Antigo Testamento declaravam que antes do Messias, devia vir alguém que
preparasse o terreno. João Batista manda procurar se Jesus era o mesmo Messias,
pois tinha também varias profecias que declaravam que o Messias teria sido um
rei poderoso. A resposta de Jesus é na linha do profetismo que indicava no
Messias um salvador pacifico e, sobretudo, um amigo dos pobres e marginalizado,
pronto a defende-los.
31-35. A polemica de Jesus com os fariseus é sobre a atitudes
deles no confronto com João Batista. De fato, conforme também ao relato de Lc
3, perante a pregação de João Batista, muito se converteram, mudando de vida,
enquanto os fariseus ficaram botando gosto ruim. Por isso Jesus contou esta
parábola: os fariseus não se mexeram nem perante a pregação duríssima de João
Batista.
36-50. O texto que narra o encontro de Jesus com a pecadora é um
dos mais intensos e comentado de todo o Evangelho de Lucas. É interessante a
maneira de Jesus lidar com as mulheres, quebrando tabus e preconceitos. Em um
clima cultural de grande machismo, que considera a mulher como algo de
desprezível, contagioso, Jesus se deixa tocar, lavar os pés, perfumar. Jesus nos
ensina que quando encontramos uma pessoa devemos buscar a sua essência mais
profunda e, por isso, precisamos ir além das culturas preconceituosas e dos
nossos esquemas mentais.
“A tua fé te salvou”. É o que a fé neste trecho especifico? É a
capacidade de amar, de se entregar a Deus, de busca-lo contra toda opinião
diferente. De fato, não foi apenas Jesus que fez um caminho de ruptura com a
cultura, mas também a mulher pecador que não se importou de entrar na casa de
um fariseu e debruçar sobre os pés de Jesus. A fé é isso mesmo: amor que passa
acima das montanhas dos preconceitos, das mentalidade humanas e busca a
essência das pessoas. Esta é fé.