Estudo Bíblico para CEBs
1-2. Dois
versículos reveladores do efeito que Jesus fazia no povo. Ele atraia os
pecadores que ficavam escutando a sua Palavra. Pelo contrario, aqueles que
deveriam ter prestado atenção à Palavra de Jesus, ou seja, os fariseus, ficavam
criticando-o. Jesus foi constantemente questionado pelos fariseus e doutores da
lei, porque as suas palavras mexiam com as atitudes deste povo metido a sábio,
mas que na realidade, utilizavam a religião para se manter no poder.
3-7.
Jesus contou a parábola da ovelha perdida para os fariseus: por quê? Para
justificar as suas atitudes de ir a busca das pessoas que uma religião
farisaica tinha afastado de Deus. Com esta parábola Jesus aponta também o
caminho da comunidade, que não deve ficar paparicando o tempo todo as pessoas
que frequentam o culto, mas sim sair, ir a busca de quem se afastou, abrindo um
dialogo.
8-10.
Esta segunda parábola reforça a primeira. O sentido da parábola é a preocupação
com cada pessoa da comunidade. A verdade da nossa comunhão em Cristo não é dado
do numero de pessoas que frequentam a comunidade, mas sim da atenção que damos
a cada uma dela. Por isso sofremos quando alguém se perde e não frequenta mais
e deveriam encontrar o jeito para irmos ao encontro de quem se perdeu.
11-32.
A parábola dos dois filhos mostra sempre o mesmo problema, ou seja, o fato que
alguém se perde na comunidade, mas uma maneira diferente de ir ao encontro de
quem se perdeu. De fato, neste caso o pai do filho que abandona o lar familiar,
não vai atrás dele, mas o espera e o acolhe com amor. É importante dizer isso
porque as vezes esta parábola é lida frisando demais a postura do filho que
abandona o pai, enquanto Jesus contou a parábola para mostrar as qualidades da
misericórdia do Pai. O grande amor do
Pai manifesta ao mesmo tempo a dureza do nosso coração (filho que ficou) e a
nossa rebeldia (filho que se manda). Esta parábola nos ensina que a nossa vida
se realiza somente quando vivemos de Deus e em Deus. Por isso torna-se urgente
uma comunidade que cuida das pessoas que se aproximam de Deus e que se articula
para ir ao encontro de todos e todas. A maneira de ir ao encontro é diferente,
como nos mostram as parábolas do capitulo 15, mas é importante que a comunidade
se preocupe com isso. Poderia ser um tema debatido nos conselhos pastorais: “o
que que aconteceu com fulano ou fulana que sempre frequentava a igreja e que
sumiu? O que podemos fazer?”.
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