sabato 6 ottobre 2018

EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 15






Estudo Bíblico para CEBs

1-2. Dois versículos reveladores do efeito que Jesus fazia no povo. Ele atraia os pecadores que ficavam escutando a sua Palavra. Pelo contrario, aqueles que deveriam ter prestado atenção à Palavra de Jesus, ou seja, os fariseus, ficavam criticando-o. Jesus foi constantemente questionado pelos fariseus e doutores da lei, porque as suas palavras mexiam com as atitudes deste povo metido a sábio, mas que na realidade, utilizavam a religião para se manter no poder.

3-7. Jesus contou a parábola da ovelha perdida para os fariseus: por quê? Para justificar as suas atitudes de ir a busca das pessoas que uma religião farisaica tinha afastado de Deus. Com esta parábola Jesus aponta também o caminho da comunidade, que não deve ficar paparicando o tempo todo as pessoas que frequentam o culto, mas sim sair, ir a busca de quem se afastou, abrindo um dialogo.

8-10. Esta segunda parábola reforça a primeira. O sentido da parábola é a preocupação com cada pessoa da comunidade. A verdade da nossa comunhão em Cristo não é dado do numero de pessoas que frequentam a comunidade, mas sim da atenção que damos a cada uma dela. Por isso sofremos quando alguém se perde e não frequenta mais e deveriam encontrar o jeito para irmos ao encontro de quem se perdeu.

11-32. A parábola dos dois filhos mostra sempre o mesmo problema, ou seja, o fato que alguém se perde na comunidade, mas uma maneira diferente de ir ao encontro de quem se perdeu. De fato, neste caso o pai do filho que abandona o lar familiar, não vai atrás dele, mas o espera e o acolhe com amor. É importante dizer isso porque as vezes esta parábola é lida frisando demais a postura do filho que abandona o pai, enquanto Jesus contou a parábola para mostrar as qualidades da misericórdia do Pai.  O grande amor do Pai manifesta ao mesmo tempo a dureza do nosso coração (filho que ficou) e a nossa rebeldia (filho que se manda). Esta parábola nos ensina que a nossa vida se realiza somente quando vivemos de Deus e em Deus. Por isso torna-se urgente uma comunidade que cuida das pessoas que se aproximam de Deus e que se articula para ir ao encontro de todos e todas. A maneira de ir ao encontro é diferente, como nos mostram as parábolas do capitulo 15, mas é importante que a comunidade se preocupe com isso. Poderia ser um tema debatido nos conselhos pastorais: “o que que aconteceu com fulano ou fulana que sempre frequentava a igreja e que sumiu? O que podemos fazer?”.

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