venerdì 26 agosto 2022

EVAGELHO DE JOÃO 1



 

 

Comentário pastoral de pe Paolo Cugini

 

 

CAPITULO 1

 

O primeiro capitulo pode ser dividido em três partes.

 

A primeira - vv. 1\18- é o assim chamado Prólogo, aonde João sintetiza o mistério da Encarnação e, ao esmo tempo, desvende o mistério de Jesus Cristo, o Verbo de Deus presente desde a eternidade. O verbo é Deus: é esta a afirmação mais forte que encontramos logo nos primeiros versículos, que nos alertam da divindade daquele homem que pisou o solo da Palestina anunciando o Reino de Deus. Além do mais João nos lembra que Jesus é a luz que ilumina todo homem, pois ele é a Verdade. Apesar disso o Verbo de Deus vindo ao mundo não encontra uma acolhida digna, mas é recusado: os seus não o receberam. Este é um outro grande mistério sobre o qual é importante refletir, para não criar expectativas erradas e, sobretudo, para não anunciar um Verbo edulcorado demais que não corresponde á realidade, que é o caminho da recusa e da cruz. Embora o Verbo Seja recusado para todos “que o receberam deu o poder de se tornarem Filhos de Deus”. È essa a esperança do cristão e,ao mesmo tempo, o caminho da conversão: a possibilidade que Deus nos ofereceu através a acolhida do seu Filho Jesus de também nós nos tornarmos seus filhos.

 

vv. 19-34: É uma reflexão sobre a figura de João Batista. Ele foi escolhido para ser a voz que prepara a vinda de Jesus. Porque é importante a figura de João Batista? Do ponto de vista espiritual nos ensina que vê difícil chegar a Jesus sem alguém que aponte para Ele. “Eis o Cordeiro de Deus”. Foi João que falou isso com dois dos seus discípulos mostrando pra eles o verdadeiro Mestre, ou seja, Jesus. É difícil conhecer a Jesus se não tiver alguém que nos ajude a descobri-lo. Sobretudo no mundo de hoje, cheio de pessoas que falam de Deus, descobrir o Deus verdadeiro, o Único Senhor é fruto do dom do Espírito e de alguém que nos acompanhe no mistério da sua pessoa da sua identidade. Por isso é importante meditar com atenção estes versículos para aprendermos o jeito que Jesus escolheu para entrar na historia e ser apresentado.

 Além disso, João nos ensina que para acolher Jesus na nossa vida precisamos de muita humildade. “Aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália”.

João é o exemplo da humildade, do homem que faz espaço na própria vida para acolher o Verbo de Deus. Numa pessoa cheia de sim, Jesus não entra. Numa pessoa orgulhosa, preocupada só em aparecer, Jesus não entra porque não encontra o espaço necessário.

João Batista, com a sua humildade ofereceu a oportunidade aos primeiros discípulos de reconhecer o mestre Jesus.

 

vv. 35-51: os primeiros discípulos. “E permaneceram com ele aquele dia”.

 Ser discípulo é permanecer com Jesus. A vida do discípulo é toda cheia da Palavra do mestre, é uma busca constante da sua vontade. Além do mais, para seguir a Jesus é preciso deixar por trás as próprias seguranças: “Rabi, onde moras? Disse-lhes: vinde e vede”. O discipulado é um sair de si mesmo, do próprio comodismo, para ver Jesus e permanecer com Ele. Quando esta experiência de discipulado é autentica, purificada de qualquer outro objetivo, provoca o desejo da partilha. “André encontrado o seu próprio irmão Simão e lhe diz: ‘Encontramos o Senhor”.

Quem encontra na própria vida o Senhor, não consegue segurá-lo só pra sim, mas deseja comunicá-lo aos outros, sobretudo as pessoas mais queridas.

 

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