MARCOS 15
Paolo Cugini
1-15: Jesus cala a boca perante as acusações. Jesus percebe que
chegou a sua hora e que não é mais possível outro jeito. Jesus rezou no monte
das oliveiras para que seja feita a vontade do Pai. Este silencio manifesta o
desejo que seja feita a vontade do Pai. Impressionante é escutar o grito do
povo: a mesma multidão que aclamou Jesus na entrada de Jerusalém, agora grita
para que seja crucifixo. Quer dizer isso? Que até quando ficaremos na multidão
seremos alvo de manipulações, pois o nosso conhecimento é superficial. Se
quisermos ter uma opinião nossa sobre o caminho da fé precisamos sair da
multidão e seguir Jesus.
16-20: Jesus é humilhado. É impressionante escutar aquilo que Jesus
aguentou por nós. Se os homens fizeram
isso com o Filho de Deus imagina o que somos capazes de fazer?
21-32: Os soldados obrigaram um homem a carregar a cruz de Jesus.
Jesus não estava aguentando o peso. É interessante este dato, pois manifesta a
humanidade de Jesus. Muitas vezes falamos de Jesus como se fosse um espirito:
não Jesus foi um verdadeiro homem, que sofreu como todo nós, aliás, sofreu
muito mais.
Nestes versículos o
evangelista Marcos continua apresentando a situação terrível que Jesus viveu
nas últimas horas da sua vida. Ele não apenas foi espancado, mas continuamente
insultado e humilhado.
33-41: o versículo 34 é sempre interpretado de uma forma errada.
De fato, lendo o versículo de forma superficial, parece que Jesus esteja se
queixando com deus, como se ele se sentisse abandonado. Na realidade Jesus
estava rezando, pois a frase “Deus meus, Deus meus porque me abandonaste” é um
versículo do salmo 118.
v. 39: neste versículo se
finaliza a segunda parte do Evangelho de Marcos, cujo projeto, anunciado em 1,1
consiste em demostrar que Jesus é o messias (8,29) e também o Filho de Deus
(15,39). Interessante é que a afirmação que Jesus é Filho de Deus, ou seja Deus
mesmo, é colocada na boca de um centurião romano, ou seja, um estrangeiro, um
pagão, profetizando, assim, que o Reino de Deus anunciado pro Jesus não era
aberto apenas para o povo hebraico, mas para as pessoas de todos os povos.
42-47: Interessante ver como no Evangelho são as mulheres que
estão sempre presentes na vida de Jesus.
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