mercoledì 8 luglio 2015

TOMAI ISTO



MARCOS 14
Paolo Cugini

1-11: O paradoxo da fé: enquanto uma mulher derrama um vaso de óleo caríssimo na cabeça de Jesus, sinal do amor imenso que ela tinha para com o Mestre, do outro lado Judas foi ter com os chefes dos sacerdotes para entregar Jesus. A mulher quebra o vaso: é um gesto forte, pois indica que o perfume caríssimo (o valor calculado é um ano de salário!) será totalmente utilizado para ungir Jesus. É um gesto de grande amor, pois o amor verdadeiro não calcula, como neste caso, mas é doação pura.

12-21: é o mistério da traição de Jesus. Como pode acontecer isso? O caso é ainda mis grave porque que traiu Jesus não foi alguém de fora, mas sim de dentro do grupo dos 12 discípulos, ou seja, aquelas pessoas que Jesus tinha escolhido a dedo para acompanha-lo no anuncio do Evangelho. Ainda hoje as piores traições acontecem de dentro do grupo a comunidade ou, as vezes, até dentro do lar familiar.

22-25: é o famoso texto da instituição da Eucaristia. Jesus com estas palavras –“ tomai isto é o meu corpo ... isto é o meu sangue”- profetiza o seu futuro, ou seja, a sua paixão é morte. Estas palavras sintetizam a mesma vida de Jesus: um corpo partido e um sangue derramado para os discípulos e para todos nós. Por isso toda vez que celebramos a Eucaristia celebramos o centro da vida de Cristo, fazendo memoria do evento que está na origem da nossa mesma vida, pois se nós vivemos é porque Jesus se doou por nós.
26-31: a vida de Jesus é mergulhada na oração. Depois da ceia derradeira Jesus se retira no monte das Oliveiras com os discípulos para rezar. A atitude de Pedro neste contexto revela que para seguir Jesus até o fim, não basta o entusiasmo, a empolgação, mas algo a mais que somente o encontro pessoal com o ressuscitado pode conferir.

32-42: a oração cheia de angustia de Jesus na noite depois da ceia derradeira nos ensina varias coisas. Antes de tudo nos mostra o lado humano de Jesus: tinha medo de morrer e dos sofrimentos que ia padecer antes da morte. Por isso implora o Pai de afastar “este cálice”, ou seja, aquele sofrimento. Só que Jesus acrescenta na oração uma palavra importante, que é a disponibilidade que se realize a vontade do Pai, que é misteriosa. De fato podemo-nos perguntar: porque foi necessário que o Filho sofresse daquele jeito? Deus não podia inventar outra coisa? O sofrimento e a morte de jesus é um mistério que é escondido na mente do Pai. Assim também os nosso sofrimentos são um mistério que somente deus conhece. Nas nossas orações precisamos aprender a colocarmos a nossa disponibilidade para que na nossa vida se realize a vontade do Pai e não a nossa.
43-52: com o clássico gesto de afeto, um beijo, Judas traiu Jesus. Jesus vive este momento como algo que está dentro do projeto do Pai: isso é para se cumprirem as Escrituras. De fato, o profeta Isaias tinha profetizado a paixão e o sofrimento do Servo de JHWH (Is 53,1-13). Perante o momento de mais necessidade do Mestre os discípulos fugiram, o abandonaram. Este dado é motivo de grande reflexão. Que fé era aquelas dos discípulos? Porque se comportaram assim? Jesus tinha dedicado a sua vida para eles e eles na hora mais importante o abandonaram.

53-65: o motivo da morte de Jesus é que blasfemou se atribuindo o titulo de Filho de Deus, Messias. Na realidade sabemos que Jesus é mesmo o Messias esperado, o Filho de Deus. Jesus morreu porque os hebreus não quiseram reconhecer a sua identidade.

66-72: Pedro, o discípulo escolhido por Jesus por chefiar a Igreja, renega Jesus por três vezes no contexto da paixão. Pedro chega até a jurar e maldizer. É a fraqueza humana, aquela fraqueza dominada ainda pelos instintos egoístas e que se agarra a vida física. Será necessário para Pedro encontrar o ressuscitado para entender a verdade da proposta de Jesus e, assim, entrar na nova dimensão da vida no Espirito.



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