mercoledì 8 luglio 2015

ESCUTAR PARA COMPREENDER



MARCOS 4
Indicações para o Estudo Bíblico

Paolo Cugini
1-12: Jesus fala em parábolas. Uma parábola é uma narração simples com conteúdos típico da vida cotidiana da palestina. Com este tipo de narrações Jesus comunicava conteúdos profundos, provocando uma resposta nos interlocutores. Nestes primeiros versículos do capitulo 4 Jesus oferece também as motivações da sua maneira de falar em parábolas. A parábola é um discurso profundo que, por aquele que ficam de fora do caminho do Senhor, permanece velado no mistério. “Para que olhem mas não vejam, escutem, mas não compreendam”. Este linguajar duro de Jesus não é exclusivo, ou seja, não visa excluir alguém, mas sim a provocar o desejo de entrar dentro, de fazer parte do grupo dos discípulos. Isso quer dizer que a Palavra do Senhor é possível entende-la na sua profundeza somente quando nos decidimos por ela, quando cortamos com o passado e nos encaminhamos atrás da trilha que o Senhor traçou na história. A Palavra de Jesus tem um conteúdo cuja compreensão se oferece somente quando a vivenciamos.
13-20: A parábola da semente é o exemplo de uma narração simples e, ao mesmo tempo profunda, que se não for entendida pode nos levar por falsas interpretações. O que Jesus quis dizer com esta parábola? Antes de tudo, os vários terrenos, longe de ser símbolo de pessoas diferentes, representem as possibilidades que vêm ao nosso encontro ao longo da vida. Se, de fato, somos chamados a sermos terreno fértil, é também verdade que possamos correr o risco de não responder em plenitude a este chamado. Perante uma palavra que nos oferece o caminho da vida verdadeira, podemos nos entusiasmar, nos empolgar. Jesus com esta parábola nos alerta que acolher o Evangelho é muito mais de um entusiasmo.
21-25: qual é o sentido do versículo 25? ”Para aquele que não tem será tirado até mesmo o que tem”. Não é algo de absurdo uma conversa dessa? É claro que se entendemos estas palavra do ponto de vista material, estas palavras de Jesus não estão boas. Se, porém, entendemos estas palavras do ponto de vista espiritual, então muda a perspectiva. Jesus nos doa a sua Palavra, a sua mesma vida através dos sacramentos, da Igreja. Problema: o que estamos fazendo com estes presentes de Deus? Se não estamos fazendo nada, Deus irá tira-los das nossas mãos. Me parece que seja este o sentido dessa palavras tão duras.

26-29: É uma parábola muito boa por todos aqueles que acham de ser indispensáveis. Se de uma lado somos convidados a sermos evangelizadores, do outro não podemos ter a pretensão de controlar a expansão do Evangelho. Nossa tarefa é evangelizar com as palavras e com a vida. A maneira de responder à Palavra de Deus é fora do nosso alcance.

30-34: A logica do Reino de Deus é o contrario da logica do mundo. De fato, se esta olha a aparência, a grandeza, a visibilidade, a logica do Reino passa através da simplicidade, da pequenez. A semente de mostarda que se torna arvore é o caminho que o Senhor está nos propondo: se quisermos ser grandes no Reino de Deus, precisamos nos abaixar com Jesus fez vindo ao mundo.


35-41: o mar é o símbolo do caos e é o lugar aonde moram, segundo uma tradição antiga, os monstros marinhos. Num sentido existencial o mar pode simbolizar tudo aquilo que na vida nos espanta, nos preocupa. Jesus caminhando sobre as água nos mostra que, confiando em Deus não precisamos temer nada. Neste sentido a fé é a capacidade de caminhar no mundo dos problemas continuando a olhar pra frente, olhar a Deus, buscando nele as forças e não deixar que as dificuldades nos espantem e desestimulem. 

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