sabato 12 aprile 2025

DOMINGO DE RAMOS 2025

 




 Paulo Cugini


Neste domingo que abre o caminho da Semana Santa, gostaria de oferecer algumas chaves de compreensão a partir das leituras que ouvimos.

 

1.      A superficialidade de uma religião que é vivida apenas externamente e não influencia nas escolhas da pessoa. O que chama a atenção é a superficialidade das pessoas que primeiro louvam Jesus quando ele entra em Jerusalém e depois clamam por sua crucificação. O que vale a pena é esse caminho de fé que permite que os conteúdos escutados se fixem no coração, de modo que modifiquem os pensamentos e orientem as escolhas.

 

2.      Princípio educacional. Para nos comunicar o caminho da vida autêntica, Ele se aproximou de nós, se fez um de nós: este é o maior ensinamento educativo. É o que nos explica São Paulo na segunda leitura de hoje: Fl 2,5-11. Jesus não nos ensinou o caminho da salvação e da verdadeira vida do alto de um púlpito, mas das profundezas da vida cotidiana, vindo caminhar entre nós.

 

3.      A solidão do homem, da mulher de Deus; mal-entendido, traição. Somente no julgamento do mundo. A tremenda solidão de Jesus nas últimas horas de sua vida é impressionante. Abandonado por todos, traído, entregue, humilhado, insultado: sozinho diante de tudo e de todos. Mas Jesus permaneceu em seu lugar e não tentou escapar. A autenticidade de um caminho espiritual se verifica nas situações de crise, ou seja, na capacidade de permanecer firme, no seu lugar.

4.      A verdade vem da atenção à realidade. Os Evangelhos não esconderam a dureza e o drama das últimas horas de Jesus: não esconderam a realidade dos acontecimentos. Isso significa que a verdade do Evangelho vem através da aceitação da realidade como ela é, contra todas as formas de negacionismo, que são todas formas patológicas da razão.

 

5.      Um olhar de amor infinito . Pai, perdoa-lhes. Uma humanidade que ama dessa maneira revela algo que vai além do humano. Máximo, o Confessor, apoiou isso no século VII d.C. C. A humanidade de Jesus não se fecha em si mesma nem nas horas mais difíceis da sua paixão, mas permanece aberta, capaz de um olhar amoroso também para com os seus assassinos. Esse amor impressionante tem o sabor de algo que não pode ser enquadrado nas realidades humanas.


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