sabato 16 dicembre 2023

ADVENTO: O CAMINHO DA LIBERDADE

 



III DOMINGO DO ADVENTO/B

 

Paulo Cugini

 

Há uma força na história que ninguém pode tirar. Há um desejo de vida e justiça que Deus tem impresso na história pela ação de seus profetas, que superficialidade humana, isto é, a atitude que homens e mulheres costumam ter, não pode fazer a menor diferença. Talvez às vezes você tenha a impressão de que a realidade a física, aquela que aparece no nível material, é tudo menos certa, tudo tudo menos pacífico, tudo menos marcado pelo amor. Ainda assim, para aqueles que estão renasce pelo Espírito, para quem acolhendo a Palavra renasce do alto, a percepção da justiça de Deus na história dos homens e das mulheres é um facto estabelecido. “Então o Senhor Deus fará crescer a justiça e o louvor diante de todo o povo” (É 61,11). É desta segurança que necessitamos, segurança que, pelo menos ao mesmo tempo, é uma certeza. Quem pode ter o dom de tais palavras? Quem pode ser o portador de palavras tão seguras e firmes, senão aquele que as possui você experimenta em si mesmo? E quem pode experimentá-los sem se tornar, até certo ponto de vida, uma pessoa tão livre que não depende mais de si mesma existência de causas externas?

Meu enviou para proclamar a liberdade dos escravos” (Is 61, 2). Para quê é necessário o advento: para isso, sair da escravidão, escapar de uma vida bloqueado e, consequentemente, frustrado. Isto é o que a Igreja deve fazer o resto é inútil, o resto é um acompanhamento desnecessário. Quanto mais nos tornamos uma minoria, insignificante do ponto de vista social, mais seremos obrigados a regressar ao essencial. Então o tempo do advento nos lembra que a essência de um caminho de fé, o significado da vinda de Jesus à terra e o objetivo do discipulado é tornar-se pessoas livres.

Podemos nos perguntar então: grátis de que? Em primeiro lugar, da tentação de procurar a glória dos homens e mulheres e basear a nossa identidade no julgamento dos outros. O exemplo o aspecto positivo deste caminho é João Baptista, que a liturgia nos mostra no Evangelho. João Batista, em diálogo com os levitas e os sacerdotes, demonstra uma clareza impressionante sobre sua identidade. “Quem é você? Ele confessou e não negou. Eu confesso: Eu não sou o Cristo” (Jo 1, 20). Ele sabe que não é o messias, porque sabe muito bem o sentido da sua própria existência, ele sabe qual é o seu lugar na história. Esta é, na minha opinião, a primeira grande liberdade que somos chamados a amadurecer não só durante o Advento, mas ao longo da vida: liberdade de comparação com os outros, liberdade da tirania de buscar benefícios nos outros confirmações da nossa identidade. Esta liberdade é alcançada lentamente, de uma só vez esforço contínuo de reflexão e viagem interior. João Batista em este é um ótimo exemplo, tendo desenvolvido um senso de lugar no mundo, no silêncio do deserto, à escuta de uma Palavra que se torna realidade e caminho de revelação para quem o vive.  

Em segundo lugar, na época de Advento somos chamados a libertar-nos do mal. Paulo nos lembra disso no segundo leitura: “Examine tudo e guarde isso é bom. Abster-se de todo tipo de mal” (1 Tessalonicenses 5:17). No contexto em que vivemos, não é fácil desenvolver esta liberdade todos os dias. Ele disse A filósofa francesa Simone Weil a este respeito: “Amar a Deus significa não apegar o coração a coisas vãs”. Não é sobre isso de um simples exercício negativo, porque se fosse assim não conseguiríamos nunca faça. Vence quem fixa o olhar no bem e não abre mão do bem que enxerga. “Fixem o olhar em Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Hb 12). Durante o tempo de Advento vamos praticar então, procurar o que há de bom em tudo que está ao redor nós, antes de tudo entre as pessoas que amamos. Procuramos com todos nós a beleza que está ao nosso redor e dentro de nós. Só assim poderemos chegar ao Noite de Natal e ver a Luz no meio da escuridão da noite. 

 

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