Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-12. Continua a dura polemica com os fariseus iniciada no final do
capitulo 11. Jesus orienta os seus discípulos para se protegerem do fermento
dos fariseus e, por isso, de não ter medo deles. Os fariseus amedrontavam o
povo com punições severas; era uma forma de manter o controle. A presença de
Jesus desarticulou a força deles e por isso tentam toda hora de calunia-lo; só
que não conseguiram. Por isso o verdadeiro discípulo não deve ter medo dos fariseus,
não pode ficar omisso, mas deve se posicionar, se colocar do lado da Verdade e
da Justiça de Deus.
Blasfêmia contra o espírito Santo: é o não reconhecimento da
identidade de Jesus. Quem nega que Jesus é Deus está blasfemando contra o
Espírito Santo que virá para testemunhar isso mesmo.
13-21. A vida do discípulo não pode ser danificada na busca do
acumulo do dinheiro ou de coisas terrenas. Aquilo que vale é a vida que vem de
Deus: o resto é sobra. A verdade do nosso seguimento a Jesus está na nossa simplicidade
e no nosso despojamento. Quando conseguimos através do nosso trabalho o
suficiente para viver nós e a nossa família, para que querer mais?
22-32. Este trecho é um dois mais lindo do Evangelho: é a essência
da proposta de Jesus. Quem quiser ser discípulo do Senhor deve deixar pra trás
a vaidade do mundo e se revestir com a simplicidade de Jesus. Quem faz da sua
vida uma busca constante do Reino de Deus aprenderá a reconhecer a bondade de
Deus e a sua providencia.
33-34. O centro destes versículos é este: onde está o nosso
coração? É cheio de que: de Deus ou do mundo? Como podemos responder? Avaliando
a nossa vida material, pois se estamos buscando com todo o nosso coração o
Reino de Deus a nossa vida, a nossa casa, a nossa vida familiar será simples;
pelo contrário, se o nosso coração está entupido da proposta do mundo a nossa
vida material será recheia de matéria.
35-48. A vida de fé é caracterizada pela atenção. Jesus neste
trecho apela a vigilância: quer dizer isso? Durante a vida não podemos vacilar,
pois é fácil cair nas mil armadilhas do mundo e, assim, nos perder, cair. Se
quisermos ficar de pé, fieis aos nossos compromissos e à nossa vocação
precisamos ficar atentos, vigiar. Mas como fazer isso Vigia o homem, a mulher
que reza continuamente, que medita a Palavra do Senhor, que aprende a organizar
e a planejar a própria vida fazendo constante referencia ao Senhor. É vigilante
o cristão que nunca esquece que domingo é o dia do Senhor.
49-53. Palavras duríssimas, mas que explicam o sentido da presença
de Cristo na história. Porque Jesus veio trazer divisão na terra? Porque Ele
sabia muito bem que nem tudo mundo teria acompanhado a sua proposta. A
radicalidade das suas exigências manifestaram com clareza quem era quem e
começaram cedo a se contrapor a Ele. E assim, enquanto os discípulos se
aproximavam sempre mais a Jesus, as pessoas que viviam no mal e na mentira e
não quiseram se converter, começaram a criticar e perseguir Jesus e os seus
discípulos. Por isso Jesus disse que não veio trazer a paz, mas a divisão: de
um lado os discípulos do Senhor que fazem de tudo para viver e guardar a
mensagem do Mestre jesus; do outro os maus do mundo, as pessoas interesseiras e
egoístas acostumadas a explorar o espaço religioso para se promoverem e, uma vez
desmascarados ficam botando gosto ruim até em Jesus. Como são atuais estas
santas palavras!
54-59. Os discípulos/as do Senhor devem apreender a interpretar os
sinais do tempo presente para poder discernir a presença de Deus e assim
caminhar na direção dele. Para isso acontecer é importante estar ligados na
vida presente, conhecer a realidade na qual se vive. Quem vive de saudade com a
cabeça virada no passado torna-se incapaz de captar a presença de Deus na
história e assim, em vez de adorar a Deus adora e segue fantasmas.
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