domenica 28 giugno 2015

BASTA-TE A MINHA GRACA




XIV DOMINCO/B

(Ez 2,2-5; Sal 123; 2 Cor 12,7-10; Mc 6,1-6)
Paolo Cugini

1.      “ Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares” ( Mc 6, 4).
O profeta, ou seja a pessoa que si disponibiliza para levar a Palavra de Deus nos ambientes e circunstancias da vida, deve aprender a conviver com as incomprensões sobretudo na própria realidade existencial. Parece ser este o tema central das leituras de hoje.  Porque esta incompreensão entre familiares parentes e amigos? Porque não conseguimos ser credíveis entre eles? A resposta mais imediata é que, talvez, eles não aceitam a nossa mudança, também porque a nossa mudança questiona a vida deles. De fato, se pensarmos atentamente naquilo que aconteceu na época da nossa conversão, as pessoas que mais nos pressionaram, que mais nos criticaram eram mesmo entro as paredes de casa, ou os amigos mais próximos. Nestes momentos a tentação é desistir, recuar, voltar atrás. “será que vale mesmo a pena continuar deste jeito?”. Quantas vezes pensamos isso! As pessoas se afastam de nós, as vezes até parentes ou familiares. O problema maior, porem, é que, nestes momentos de sufoco, nós deparamos com a nossa incoerência, fraqueza, incapacidade de seguir Jesus  com mais intensidade. E, assim, começamos a questionar a nossa mesma vocação, os lindos dias em que o Senhor veio ao nosso encontro para nos chamar, nos envolver do seu amor, a querer falsificar a nossa historia, a deixar que a nossa mente imbanane tudo. São os dias em que perdemos a vontade de rezar, de buscar a Deus e ficamos o tempo todo matutando perdidos nos nossos pensamentos. É exatamente nestes momentos que Deus nos chama a mudar de pele, de identidade, a deixar o homem, a mulher velha, para nos revestir do homem, a mulher nova.

2. “Basta-te a minha graça. Pois é na fraqueza que a força se manifesta” (2 Cor 12, 9).
São Paulo é um grande exemplo desta mudança de pele, de identidade. Ele percebeu que aquilo que Deus quer de nós é nos despojarmos da pseudo-força do mundo, para nos revestirmos da gloria de Deus.
Pois Quando mi sinto fraco, é então que sou forte” (2Cor 12, 10).
Quer dizer isso? Paulo está apontando o dedo contra todo o esforço humano de esconder a própria condição de fraqueza. O homem é um bicho fraco, só que ao longo da vida, faz de tudo para disfarçar esta situação. E assim se reveste de ouro, se protege com palácios suntuosos, busca permanecer sempre jovem, ou melhor mostrar uma aparência de jovem escondendo as marcas  do tempo, e assim em diante. São Paulo, nestes poucos versículos, nos lembra que tudo isso é loucura, estultice. De fato, perante Deus não precisamos nos esconder: Ele sabe de que barro somos feitos. E assim, a verdade do nosso relacionamento com Deus está na capacidade de estar á sua presença do jeito que somos, sem esconder nada, sem tentar nenhuma forma de tapeação. Paulo aprendeu que somente quando o homem aceita perante Deus a própria condição humana de fraqueza, causada pela condição do pecado, recebe a veste da imortalidade, a graça santificante e transformante. Nós tentamos esconder a vergonha do nosso pecado com a força aparente do mundo. Se quisermos voltar a gloria da origem e tirar da nossa vida as conseqüências mortais do pecado, devemos deixar que Deus nos reveste com a vida de Seu Filho Jesus. Depois de termos aprontado, fugimos de Deus (não fizeram isso também Adão e Eva?) como se pudéssemos achar uma solução longe dele. A humildade é não teimar no erro, não piorar uma situação já por si mesma negativa, e parar para que Deus possa encher a nossa vida com a sua misericórdia. Desta maneira podemos também deparar sobre a diferente maneira do mundo e de Deus de considerar a humanidade. De um lado, o mundo exige a minha mentira, a mentira sobre mi mesmo para acolher a sua gloria aparente, que me reveste de morte (não são assim, de fato todas as experiências mundanas que fizemos?). Do outro,  Deus espera que eu me olhe do jeito que sou e peça para ser revestido da Sua mesma gloria.

3.Ligando as duas reflexões que até agora fizemos, podemos afirmar que é nos momentos de tensões, sobretudo com os familiares parentes e amigos, que não aceitam a nossa mudança, que temos a possibilidade de nos despojarmos do homem, a mulher velha, para nos revestirmos das vestes de Cristo. É nesses momentos que Deus nos oferece uma ocasião de ouro para fortalecer e amadurecer a nossa vocação. Ele pede de nós um passo ulterior, uma confiança total nele que necessita de uma rescisão, um corte radical com o passado, para que Deus possa fazer de nós, da nossa vida algo de novo, possa realizar aquilo que sempre Ele sonhou de nós e por nós. Alguém poderia retrucar que esse é um papo muito egoísta, porque devemos pensar nos nossos parentes, pais, amigos e  assim em diante.  Pelo contrario, talvez os grandes egoístas são todos aqueles que pensam de serem indispensáveis, que não confiam na misericórdia e na providencia de Deus. De fato, se é Ele que me chama, será que Ele é tão desprovido pra não saber daquilo que os nossos pais e parentes precisam, não apenas em termos materiais, mas também espirituais? Além disso, quem conhece um pouco a Escritura e a pedagogia de Deus, sabe que o chamado de Deus, não é apenas para a pessoa, mas beneficia o povo todo ( Cf. a experiência de Moisés, José filho de Jacó e assim em diante). Quem sabe que através do nosso chamado, Deus não queira alcançar os nossos familiares e amigos?

4. “E admirou-se com a falta de fé deles” ( Mc 6, 6).
A fé é aceitar de entrar na realidade de Deus e abandonar a imaginação do mundo, a sua fantasia. Ser profeta incômodo, não é fazer o dizer grandes coisas: é simplesmente vier e ser do jeito que Deus quer: é isso mesmo que incomoda o mundo e até mesmo os nossos familiares. A vida cristã é um caminho de liberdade: pedimos a Deus que nesta Eucaristia podemos crescer mais neste sentido.


MISERICORDIA


EVANGELHO DE LUCAS 6

Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini

1-11: A polemica de Jesus com os fariseus sobre o tema do sábado é muito importante. O sábado era  o dia do descanso de Deus na primeira criação. O pecado de Adão estragou o projeto bonito de Deus. Jesus nestes dois trechos mostra o sentido autentico da Lei, que é aquela de servir o homem, a mulher e por isso a Lei de Deus nunca é fim a si mesma. Jesus é o homem novo que veio inaugurar a Nova Criação, por isso ele é o Senhor do sábado, pois revela o sentido profundo desta instituição, além de manifestar publicamente que ele mesmo é Deus. A verdade de tudo isso será manifestada no dia da Ressurreição de Jesus, que marcará também o sentido do sábado. De fato, sendo Jesus ressuscitado no domingo de madrugada, será o domingo o dia do Senhor na Nova Criação e não mais o Sábado da Antiga criação.

12-16. Nos momento importante da vida, Jesus antecipa as decisões com um momento prolongado em oração. Neste trecho é narrada a escolha dos doze discípulos, que é antecipada de uma noite em oração. É sem duvida um grande ensinamento para nós. Perante as decisões importantes da vida, em vez de endoidar é bom apreender a entregar tudo nas mãos de Deus.

17-36. A verdade da nossa busca do Reino de Deus deve ser visível na vida corriqueira. A que adianta que pra nós Deus é tudo se depois passamos o tempo acumulando terras, dinheiro, construindo mansões? Por isso Jesus declara bem aventurados os pobres, porque se aqui na terra são injustiçados, Deus dará para eles o Reino de Deus. Aqueles que aqui na terra buscam a vida boa sofrerão as penas do inferno na vida futura. Aqueles que aqui na terra sofreram por causa das injustiças dos poderosos do mundo serão colocados lá em cima no Reino de Deus. Esta é a justiça de Deus.
Amar os inimigos, assim como Jesus pede neste trecho, é o sinal da nossa liberdade e da nossa confiança em Deus e não nas nossas forças. Se não quisermos ser afetados do mal produzido pelo ódio dos nosso inimigos, precisamos seguir as indicações de Jesus que nos convida a rezar por eles até o ponto de chegar à ama-los: é mole?

36-45. A essência da vida cristã é a misericórdia, o perdão. Quem não é capaz de perdoar, de dar o braço a torcer é porque não tem Deus no coração. Se frequentamos a Igreja é para abastecermos a nossa alma do amor daquele Senhor Jesus que em cima da cruz teve palavras de misericórdia para os seus algozes.


46-49. A pessoa é sabia e inteligente quando aprende a dedicar tempo á própria formação espiritual e humana: isso exige tempo e dedicação. Quem ,pelo contrário, é apenas preocupado pela aparência, com aquilo que os outros pensam e dizem, gastará o tempo a enfeitar o externo e a vida dele será como uma casa construída em cima da terra, que o primeiro vendaval a derruba. 

A TUA FE' TE SALVOU


EVANGELHO DE LUCAS 7

Estudo Bíblico para CEBs

Paolo Cugini

1-10.  O Centurião é um romano, ou seja, é um pagão enquanto não pertence ao povo hebraico. Por isso este trecho está dizendo que também aos pagãos é aberto o caminho da salvação, pois a fé não é privilegio de um povo, mas é adesão à Palavra de Jesus.  Este trecho é importante, pois nos ensina que a fé se manifesta na confiança da Palavra de Jesus. Por isso quem não gosta muito de ler o Evangelho é porque não tem muita fé em Deus.

11-17. Esta ressurreição é parecida com aquela de Lazaro é sinal da ressureição definitiva de Jesus. É um evento que ajuda a entender o sentido da presença de Cristo na historia com sinal de vida verdadeira.

18-35. Um dos grandes focos do capitulo 7 é a figura de João Batista. Jesus citando  o texto de Malaquias 3,1 (Lc 7, 27), identifica João Batista com Elias, pois os profetas do Antigo Testamento declaravam que antes do Messias, devia vir alguém que preparasse o terreno. João Batista manda procurar se Jesus era o mesmo Messias, pois tinha também varias profecias que declaravam que o Messias teria sido um rei poderoso. A resposta de Jesus é na linha do profetismo que indicava no Messias um salvador pacifico e, sobretudo, um amigo dos pobres e marginalizado, pronto a defende-los.

31-35. A polemica de Jesus com os fariseus é sobre a atitudes deles no confronto com João Batista. De fato, conforme também ao relato de Lc 3, perante a pregação de João Batista, muito se converteram, mudando de vida, enquanto os fariseus ficaram botando gosto ruim. Por isso Jesus contou esta parábola: os fariseus não se mexeram nem perante a pregação duríssima de João Batista.

36-50. O texto que narra o encontro de Jesus com a pecadora é um dos mais intensos e comentado de todo o Evangelho de Lucas. É interessante a maneira de Jesus lidar com as mulheres, quebrando tabus e preconceitos. Em um clima cultural de grande machismo, que considera a mulher como algo de desprezível, contagioso, Jesus se deixa tocar, lavar os pés, perfumar. Jesus nos ensina que quando encontramos uma pessoa devemos buscar a sua essência mais profunda e, por isso, precisamos ir além das culturas preconceituosas e dos nossos esquemas mentais. 

A tua fé te salvou”. É o que a fé neste trecho especifico? É a capacidade de amar, de se entregar a Deus, de busca-lo contra toda opinião diferente. De fato, não foi apenas Jesus que fez um caminho de ruptura com a cultura, mas também a mulher pecador que não se importou de entrar na casa de um fariseu e debruçar sobre os pés de Jesus. A fé é isso mesmo: amor que passa acima das montanhas dos preconceitos, das mentalidade humanas e busca a essência das pessoas. Esta é fé. 

A QUEM TEM SERA' DADO



EVANGELHO DE LUCAS 8

Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini

1-3. É um trecho importante porque é o único texto do NT que relata o fato que entre os discípulos de Jesus tinha também mulheres. É um dato importante porque quebra o preconceito machista e abre as portas para uma estruturação nova da Igreja, mais humana e, por isso, menos machista e com o marco também das mulheres. Jesus não quis criar uma Igreja só de homens, mas sim uma comunidade de iguais: homens e mulheres.

4-18. A parábola do semeador é a ocasião para Jesus explicar o sentido do discipulado e a relação com a sua Palavra.
“A fim de que vejam sem ver e ouçam sem entender?”. Quer dizer este versículo? Jesus quis dizer que para entender a sua Palavra, não basta escutá-la com o ouvido, mas precisa segui-la. Somente para as pessoas que seguirão os ensinamentos de Jesus, que se tornarão seus discípulos, Jesus explica o sentido profundo da sua Palavra. Quem fica de fora não entenderá nada e, por isso, começará a polemica duríssima com os fariseus, que ouviram a Palavra de Jesus, mas não entenderam nada porque não quiseram segui-lo e se tornar seu discípulo.
A quem tem será dado e ao quem não tem será tirado até aquilo que tem”. Sem duvida é um versículo que deve ser interpretado no seu sentido espiritual não pé de letra. Aqueles que tem são as pessoas cuja vida espiritual brotou frutos de justiça, de verdade e de amor: estes serão abençoados com algo a mais. As pessoas que não viveram o próprio batismo é não levaram a serio a Palavra e a vida de comunidade, será tirado tudo e dado para aqueles que frutificaram numa vida nova.

19-21. Lido com superficialidade o texto parece indicar que Maria teve outros filhos. Na realidade, escutando atentamente o Evangelho na sua proposta global é um dato impossível, pois Deus preparou Maria para ser a Mãe de Jesus Cristo. Irmãos é uma maneira semítica (hebraica) de apontar primos.

22-25. O mar no sentido bíblico é o símbolo do caos e anoite o lugar das trevas. Problema: como é que Jesus consegue  ficar tranquilo em situações como esta? A resposta pode ser esta: Jesus vive numa constante relação com o Pai e por isso consegue ficar tranquilo em qualquer circunstancia.

26-39. A história do endemoninhado mostra mais uma vez a identidade de Jesus. Se nas paginas do Evangelho encontramos varias historias de endemoninhado, que aos nossos dias são raros é porque a presença do Santo de Deus provoca o demônio, que não aguenta a santidade e se manifesta e, por isso, é derrotado.

40-55. A história da cura da hemorroíssa demostra que perante Jesus é necessário ter fé nele. Tinha muita gente ao redor de Jesus, mas somente esta mulher doente foi curado: porque? Porque ela acreditava interiormente que se tivesse tocado Jesus teria sido curada. E assim aconteceu. Não adianta comer o pão eucarístico se não acreditamos que alí tem a presença de Jesus.



EVANGELHO DE LUCAS 9



Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-6. Chama atenção nos envio dos discípulos o despojamento, a simplicidade que Jesus exige para eles. Podemos nos perguntar o motivo desta radicalidade. A resposta a encontraremos ao longo do capitulo 9. A verdade de Jesus exige uma coerência de vida. É impossível pregar o Evangelho ficando atrelados ao mundo.

10-17. O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes ensina algo muito importante para nós. Nos ensina que não é todo gesto feito ao pobre é caridoso. Para que um gesto seja caridoso precisa de uma serie de elementos que são relatados neste texto. O primeiro é pensar nos pobres. Jesus percebe a dificuldades que as pessoas que o seguiram irão encontrar por causa do lugar deserto em que se encontravam. Para fazer algo para alguém precisa pensar nele. É uma primeira indicação que pare de banal, mas banal não é. De fato, se muitas vezes os governantes não fazem nada para os pobres é pelo simples fato que não pensam neles, não os enxergam. O segundo passo é a capacidade de envolver outras pessoas. “Dai-lhes vós mesmos de comer”. A bondade e a verdade da caridade é que é comunitária e nunca o ato isolado de alguém, que talvez tente de se promover com isso. Terceiro passo da verdadeira caridade é que aguarda que seja entregue o instrumento da ajuda. Jesus podia sem duvida nenhuma pedira ao Pai de mandar pão do céu. Ele não fez isso, mas esperou que fosse entregue algo do mesmo povo que estava precisando. É uma maneira de envolver os mesmos pobres no processo de ajuda. Esta é a caridade que valoriza as pessoas. Quantas vezes a caridade é humilhante! Quantas vezes os famosos projetos sociais não São nada mais formas humilhantes de controlar as pessoas e de mantê-las submissas! A caridade é verdadeira quando é gratuita, desinteressada.

18-21. Jesus manifesta a sua identidade e pede de não dizer nada a ninguém. Revelamos nós mesmos somente às pessoas mais intimas.

22. 43-45. Por duas vezes neste capitulo Jesus anuncia a sua paixão e morte. Jesus é consciente que a sua pregação está incomodando demais o poder politico e religioso e que se continuar deste jeito irá enfrentar a morte. E assim foi.

23-26. Seguir Jesus não é algo fácil e tranquilo, mas pelo contrario exige a capacidade de renunciar a si mesmo, aos próprios sonhos. Em outras palavras que quer seguir Jesus deve tomar uma decisão definitiva.

28-36. Jesus não é apenas um grande homem, mas Deus mesmo. Por isso vale a pena segui-lo. É este o sentido da narração da transfiguração.

46-50. Outro impressionante ensinamento de Jesus que reverte radicalmente o pensamento do mundo. Seguindo Jesus nos tornemos pequenos e inocentes como as crianças. Quem quer se promover, quem quiser ser grande não é digno de ser discípulo do Senhor.

51-55. Jesus toma a firme decisão de continuar o caminho até Jerusalém. Jesus sabe que se chegar em Jerusalém seria matado. Ele decide continuar o caminho: tendo amado os seus amo-os até o fim (Jo 13,1). Este é um grande ensinamento para todos nós, para nunca desistir dos nossos compromissos.
57-62. Jesus mais uma vez salienta as exigências radicais de quem quiser segui-lo. Nem os afetos mais profundo podem ser colocado na frente da exigência de anunciar o Reino.




EVANGELHO DE LUCAS 10


Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini

1-16. É o mandato missionário. Os discípulos são enviado como cordeiros no meio de lobos: é a consciência que Jesus tinha que o anuncio do Evangelho é algo que incomoda o mundo por causa da sua logica totalmente diferente e nova. “Se não forem bem recebidos...”: O anuncio do Reino de Deus exige liberdade para ser acolhido. Este versículos são uma dura critica a toda forma violenta e opressiva que as vezes a Igreja utilizou para se promover. O anuncio é realizado para provocar a conversão das pessoas.

17-20. “Fiquem alegres porque os nomes de vocês estão escritos nos céus”. O anuncio do Reino de Deus exige a liberdade dos discípulos. A eficácia do anuncio nunca depende do sucesso da resposta. Quem se disponibiliza a anunciar o Evangelho deve fitar os olhos no Senhor e em nada mais.

21-24. Não é uma inteligência humana que pode penetrar os mistérios de Deus e, sobretudo, o mistério do Seu Filho Jesus. Somente as pessoas que se abrirão à sabedoria que vem de Deus acolhendo o seu Espírito poderão entender o sentido da sua presença na história.

25-37. Este texto é o centro do Evangelho de Lucas, que reflete bastante o sentido da caminhada cristã. Não importam os títulos do mundo, quem somos na frente do mundo: importa somente a caridade. A atenção ao próximo exige compaixão, ou seja, a humildade de tomar conta do pobre, se responsabilizando por ele, carregando nas próprias costas e envolvendo outras pessoas para que o pobre (a pessoa assaltada) possa voltar ao normal. Esta pagina é uma critica profunda aos projetos assistencialistas que muitas vezes até dentro da Igreja são promovidos. Se o projeto social não visa ajudar o pobre para que ele possa aprender a caminhar sozinho não servem para nada, aliás são nocivos porque viciam e criam dependência.
Vai e faça a mesma coisa”. O Evangelho não é um papo furado, mas uma pratica gratuita e desinteressada movida pela força do amor de Deus.

38-42. Este pequeno trecho, uma verdadeira perola do Evangelho de Lucas, parece contradizer o texto anterior. Na realidade se completam. De fato, Jesus indica que a prioridade absoluta do cristão é a escuta da sua Palavra; resto vem depois. A caridade autentica pode surgir somente de um coração atento que escuta com amor a Palavra de Jesus.
Uma só coisa é necessária”: A Igreja nasce e brota dos pés de Jesus. Qualquer ação pastoral que não tenha como ponto de partida a escuta da Palavra de Jesus corre o serio perigo do fracasso.


EVANGELHO DE LUCAS 11


Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-13. Este trecho é uma linda catequese sobre a oração. Os discípulos pedem para Jesus ensinar a rezar porque viam Jesus rezar um bocado. Jesus era um homem de profunda oração e este dado chamou a atenção dos discípulos será que tem algum filho que pede ao pai o a mãe de ensinar a rezar?).
Santificado seja o te nome: quando é que é santificado o nome do Senhor? Quando vivemos conforme a sua Palavra.

5-8. A oração se manifesta também na insistência: por quê? Quando pedimos a Deus uma coisa é porque acreditamos que ele possa conseguir; por isso a desistência é considerada falta de fé.
Problema: pedir o que na oração? “Quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem”. Pedir o Espírito Santo significa pedira a Deus a força de realizar a sua vontade, de conseguir viver do jeito que Ele viveu. Por isso precisamos do Seu Espírito e é exatamente isso que pedimos na oração, batemos com insistência na sua porta para buscarmos o Espírito que dá a vida. Este trecho nos ensina a purificar a nossa oração, a sair de uma oração carregada de pedidos materiais que tem como foco principal as nossa exigências, para entrarmos na vida de Deus e, assim, nos tornarmos disponíveis a realizar a vontade de Deus na nossa vida. Por isso rezemos: para que o Senhor nos conceda o Espírito Santo para que o seu projeto possa realizar-se na nossa existência.

14-22. Polemica com os fariseus que não reconhecem em Jesus a presença de Deus e, ainda menos, que Ele seja o Messias, o enviado de Deus. Neste trecho os fariseus acusam Jesus de ser a serviço do demônio. Jesus respondo mostrando a contradição das acusações deles. De fato, como pode Jesus ser a serviço do demônio se acabou de expulsar o mesmo de uma pessoa? Se Jesus expulsa os demônios é porque Ele é a força de Deus (dedo de Deus). Admitir isso significa reconhecer que em Jesus o Reino de Deus chegou até nós.

23: breve versículo, mas profundo e importante. Jesus ensina que não adianta nada trabalhar para o Reino de Deus se não estiver em comunhão com Ele. Atualizando o conceito: quem na Igreja realiza trabalhos sem buscar a comunhão com o Bispo e o padre trabalha contra Cristo. É a comunhão que devemos procurar antes de mais nada.

24-28. Texto de difícil interpretação que não dá para resolver em duas linhas.
29-32. Jesus polemiza mais uma vez com os fariseus porque, apesar dos tantos milagres realizados que testemunham a sua identidade, eles continuam pedindo sinais,  que provam que Ele é verdadeiramente o Messias. Então acontecerá como no Antigo Testamento quando pessoas estrangeiras (a rainha do sul, os habitantes de Nínive) reconheceram a presença de Deus em Israel. Estas palavras de jesus indicam que, no futuro, ou seja para nós agora, o Reino do Céu não será apenas para os Hebreus mas para todos os povos.

33-36. A lâmpada que deve iluminar é a Palavra de Deus, mas também a comunidade e cada um de nós que vive os ensinamentos do Senhor. Se vivemos em Cristo somos luz que brilha. Sentido da caminhada de fé: fazer de tudo para que o nosso olho seja limpo e são para permitir ao corpo de viver na luz.
37-53. Mais uma vez os fariseus conseguem tirar do serio Jesus!

Purificai o exterior do copo e do prato...”. Para que a nossa vida exterior possa brilhar da luz de Cristo precisamos cuidar da nossa vida interior: este é o grande ensinamento de Jesus e, por isso ele é o Mestre. A que adianta embelezar as liturgia se nós mesmos não somos limpos e não cuidamos da nossa interioridade.
Jesus critica duramente as atitudes dos fariseus e dos escribas porque buscam somente a aparência externa, querendo se aparecer. Os fariseus maltrataram e  mataram os profetas que Deus enviava para alertar o povo. Por isso Jesus alerta: serão pedidas contas a esta geração!

É por isso que Jesus foi perseguido: porque passava na cara dos fariseus as maracutaias que eles faziam.

EVANGELHO DE LUCAS 12


Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini

1-12. Continua a dura polemica com os fariseus iniciada no final do capitulo 11. Jesus orienta os seus discípulos para se protegerem do fermento dos fariseus e, por isso, de não ter medo deles. Os fariseus amedrontavam o povo com punições severas; era uma forma de manter o controle. A presença de Jesus desarticulou a força deles e por isso tentam toda hora de calunia-lo; só que não conseguiram. Por isso o verdadeiro discípulo não deve ter medo dos fariseus, não pode ficar omisso, mas deve se posicionar, se colocar do lado da Verdade e da Justiça de Deus.
Blasfêmia contra o espírito Santo: é o não reconhecimento da identidade de Jesus. Quem nega que Jesus é Deus está blasfemando contra o Espírito Santo que virá para testemunhar isso mesmo.

13-21. A vida do discípulo não pode ser danificada na busca do acumulo do dinheiro ou de coisas terrenas. Aquilo que vale é a vida que vem de Deus: o resto é sobra. A verdade do nosso seguimento a Jesus está na nossa simplicidade e no nosso despojamento. Quando conseguimos através do nosso trabalho o suficiente para viver nós e a nossa família, para que querer mais?

22-32. Este trecho é um dois mais lindo do Evangelho: é a essência da proposta de Jesus. Quem quiser ser discípulo do Senhor deve deixar pra trás a vaidade do mundo e se revestir com a simplicidade de Jesus. Quem faz da sua vida uma busca constante do Reino de Deus aprenderá a reconhecer a bondade de Deus e a sua providencia.

33-34. O centro destes versículos é este: onde está o nosso coração? É cheio de que: de Deus ou do mundo? Como podemos responder? Avaliando a nossa vida material, pois se estamos buscando com todo o nosso coração o Reino de Deus a nossa vida, a nossa casa, a nossa vida familiar será simples; pelo contrário, se o nosso coração está entupido da proposta do mundo a nossa vida material será recheia de matéria.
35-48. A vida de fé é caracterizada pela atenção. Jesus neste trecho apela a vigilância: quer dizer isso? Durante a vida não podemos vacilar, pois é fácil cair nas mil armadilhas do mundo e, assim, nos perder, cair. Se quisermos ficar de pé, fieis aos nossos compromissos e à nossa vocação precisamos ficar atentos, vigiar. Mas como fazer isso Vigia o homem, a mulher que reza continuamente, que medita a Palavra do Senhor, que aprende a organizar e a planejar a própria vida fazendo constante referencia ao Senhor. É vigilante o cristão que nunca esquece que domingo é o dia do Senhor.

49-53. Palavras duríssimas, mas que explicam o sentido da presença de Cristo na história. Porque Jesus veio trazer divisão na terra? Porque Ele sabia muito bem que nem tudo mundo teria acompanhado a sua proposta. A radicalidade das suas exigências manifestaram com clareza quem era quem e começaram cedo a se contrapor a Ele. E assim, enquanto os discípulos se aproximavam sempre mais a Jesus, as pessoas que viviam no mal e na mentira e não quiseram se converter, começaram a criticar e perseguir Jesus e os seus discípulos. Por isso Jesus disse que não veio trazer a paz, mas a divisão: de um lado os discípulos do Senhor que fazem de tudo para viver e guardar a mensagem do Mestre jesus; do outro os maus do mundo, as pessoas interesseiras e egoístas acostumadas a explorar o espaço religioso para se promoverem e, uma vez desmascarados ficam botando gosto ruim até em Jesus. Como são atuais estas santas palavras!

54-59. Os discípulos/as do Senhor devem apreender a interpretar os sinais do tempo presente para poder discernir a presença de Deus e assim caminhar na direção dele. Para isso acontecer é importante estar ligados na vida presente, conhecer a realidade na qual se vive. Quem vive de saudade com a cabeça virada no passado torna-se incapaz de captar a presença de Deus na história e assim, em vez de adorar a Deus adora e segue fantasmas.


EVANGELHO DE LUCAS 13


Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-9. A escuta do Evangelho exige conversão e uma vida justa e de comunhão. É este o sentido da parábola no final do trecho. Deus nos concede ainda um tempo para nos converter, para sair de uma vida seca e inútil, feita de coisas inúteis, para uma vida digna do batismo que recebemos.
Na primeira parte do trecho Jesus alerta o povo para se libertar das tradições populares e religiosas que não ensinam nada, mas que servem somente para confundir as pessoas. Ninguém pode se sentir tranquilo pelo fato que vive debaixo de uma igreja ou porque frequenta o culto. Se da nossa vida não brotam frutos de conversão seremos condenados à morte eterna. É bom refletir sobre isso.

10-17. Jesus deixa confusos todos os seus inimigos, que não sabem como responder porque os argumentos de Jesus são de aço. Jesus mostra o vazio das leis farisaicas, de uma lei que ao longo dos séculos ficou deturpada porque não consegue mais ajudar as pessoas a viver bem. A que serve uma lei que não liberta?
O chefe da sinagoga ficou furioso”. Jesus tinha uma capacidade única de tirar do serio os chefes religiosos e políticos do seu tempo, porque mostrava na frente do povo o vazio das suas propostas. Jesus nos liberta das tradições vazias feitas pelos homens e nos mostra o caminho da verdade, que consiste no por ao centro a dignidade da pessoa humana.

18-21. Duas parábolas lindas! A primeira: O Reino de Deus é como a semente de mostarda. Quer dizer? Que o Reino de Deus é o contrário da logica do mundo que busca a aparência e, por isso, precisa de palanques, de anúncios nos carros de som. O Reino de Deus para se desenvolver precisa de muito pouco: é como a semente mais pequena, mas quando é semeada cresce e se torna enorme, pois afetas a alma de todas as pessoas. Precisamos aprender este método; precisamos zelar das sementinhas que Deus semeia através dos seus obreiros, Precisamos aprender a não ficarmos fascinados com a grandeza do mundo, mas a buscarmos a simplicidade das coisas de Deus.
A segunda parábola: O Reino de Deus é como o fermento. Quando o pão é formado ninguém enxerga o fermento e ninguém se lembra dele. Assim é a nossa vida de fé, de um pai, de uma mãe, de um ministro: a nossa preocupação é ser fermento na vida das pessoas que amamos, sem nos preocuparmos de sermos lembrados. O importante é que os nossos nomes estejam escritos nos céus: esta é a liberdade dos filhos de Deus!

22-30. Porque estas palavras duras de Jesus? Para nos alertar que a salvação que Ele trouxe não é brincadeira e não é fácil acolhê-la. A porta é estreita porque são grandes as outras portas que encontramos na nossa vida e nos enganam. Por isso precisamos nos esforçar de encontrar o caminho cero, que é o caminho do Evangelho e depois permanecer nele.
Últimos que serão primos: são aquelas pessoas com uma péssima reputação no mundo, mas que se converteram. Em outro trecho Jesus lembrava que os publicanos e as prostitutas passarão na nossa frente no Reino de Deus. Mais uma vez: não é pertença externa à Igreja que nos salva, mas a nossa conversão, uma vida conforme o Evangelho.

31-33. Só Deus decide na vida de Jesus e até quando a sua missão não será cumprida pode ter o Herodes que quiser, mas Jesus continuará realizando o seu trabalho de evangelização.
34-35. É uma reflexão amarga sobre Jerusalém, que ao longo da história se desviou varias vezes do caminho de Deus e que, além do mais, matou vários profetas. “A casa de vocês ficará abandonada”. Talvez seja uma profecia da destruição definitiva do templo de Jerusalém que aconteceu no ano 70 d.C.


EVANGELHO DE LUCAS 14



Estudo Bíblico para CEBs


Paolo Cugini
1-6. A cura do homem hidrópico que Jesus realiza em dia de sábado não é uma provocação para os fariseus, mas uma manifestação da liberdade de Jesus perante as leis hebraicas. É com esta liberdade que Jesus manifesta o sentido de uma lei, ou seja, de uma indicação para viver melhor e não para sufocar a liberdade das pessoas.
7-14. “Quem se eleva será humilhado”. É mais um versículo que manifesta o marco da diferença do seguimento a Jesus. Porque a humildade é uma virtude tão importante? Porque manifesta o espaço que estamos fazendo na nossa vida para Deus entrar. Quem busca o primeiro lugar na mente não tem Deus, mas si mesmo. O orgulho é o maior antagônico a Deus. Esta humildade se manifesta nas coisas simples da vida e nas nossas atitudes corriqueiras.
15-24. A vida de fé é como um convite a um banquete, uma festa. Quem é que não gosta de festa! A recusa de participar é sintoma que estamos colocando algo na frente de Deus. O trecho nos convida a entrarmos em nós mesmos para percebermos o que impede uma adesão mais profunda ao Senhor.
25-35. O seguimento a Jesus muda o sentido da afetividade e dos relacionamentos humanos. De agora em diante é o relacionamento com Jesus que deve determinar o valor de todos os outros relacionamentos, entre eles também os relacionamentos familiares. Pertencemos ao Senhor e esta pertença deve ser visível e orientar a nossa vida afetiva. Por isso nem a mãe, o pai, a esposa e os filhos podem ser colocados antes do relacionamento com Jesus. Pode ser uma afirmação excessiva, mas deve ser entendida na sua profundeza. O relacionamento com Jesus não pode ser apenas ritual, litúrgico, mas deve ser esponsal, deve alcançar a nossa afetividade, preencher a nossa humanidade, deve nos completar.
Quem não carrega a sua cruz: cruz é o símbolo do compromisso de Jesus com o Pai, é o símbolo do amor extremo que derruba o medo do sofrimento e da morte. Por isso, nessa altura, uma traição não é apenas um problema afetivo ou sexual, mas sim espiritual. É unidos interiormente a Jesus que poderemos conseguir carregar as nossas cruzes sem nunca desistir.
Se alguém de você quer construir uma torre: este versículos nos comunicam uma verdade importante, ou seja, a necessidade de planejar a nossa vida. Precisamos sentar, pensar, refletir, nos preparar para podermos assumir a nossa vocação. Quantos relacionamento fracassados entre os casais por causa de um despreparo, pelo fato que nunca foi feito um mínimo de preparo. Ou também, quantos religiosos fracassaram porque identificaram a própria vocação com o entusiasmo do momento e não tiveram a humildade de verificar com honestidade a verdade da própria vocação.
Se não renunciar a tudo o que tem: Jesus identifica o discipulado com a liberdade, o não apego aos bens terrenos. Renunciar a tudo, no sentido do contexto deste trecho, é a liberdade para com as coisas terrenas, o dinheiro, as coisas que possuímos. O seguimento a Jesus exige aquela liberdade interior que permite de seguir as indicações do Evangelho em qualquer situação da vida.



A LIBERDADE EM PAULO



(Anotações para um retiro espiritual)

 Paolo Cugini

·        O homem nasceu livre e tem uma obrigação para com Deus.
·        O homem não se encontra mais nesta situação original.
·        Agora o homem utiliza a liberdade de forma arbitrária.
- Segundo São Paulo o problema da Liberdade se desenrola no momento que a vida humana é colocada perante o mandamento de Deus.

O homem se sente chamado para que faça algo.
      Paulo vê como a liberdade doada as criaturas, e por estas exercidas como um dom, na sua aparição histórica , transforma-se arbitrariamente na injustiça e no fazer justiça com os próprios meios.

·        Pervertido pelo pecado na minha liberdade eu me levanto contra a lei, assim o mundo se ergue na história e na natureza como uma potencia que dita a lei (cfr Gal. 4, 1-8).
O Espírito do tempo me liga ao seu domínio.

O homem histórico continua pensando de poder realizar a vida no exercício da liberdade que usurpou (ilusão).

Da liberdade do homem que aparece historicamente, faz parte a ilusão (Rom 1, 22).

Cada liberdade em que o homem “se acha” se enche de vaidade, acha de caminhar sozinho, se auto realiza, é sempre unida a ilusão de conquistar pra este caminho o mundo. Porém esta liberdade não liberta.

Nessa o homem se liga a morte. O pecado leva a morte, a definitiva destruição das criaturas. (cfr. Rom 6, 21, 8, 6).

A liberdade em que o homem tende a si mesmo por si mesmo, destrói a vida aberta a Deus e ao próximo (exemplos)

O homem pode ser liberado só distanciando-se da sua liberdade para aceitar a liberdade nova originária.

II

Esta libertação aconteceu.
João 8, 36; gal 5, 1
Esta liberdade não vem mais da criação, mas da eternidade de Deus. Essa vem por Jesus Cristo. (Rom 5, 15)

Segundo Paulo Jesus Cristo é o liberto por excelência Encontrando Ele encontramos o homem já libertado.

A liberdade de Jesus manifesta-se na sua devoção a Deus e ao próximo. (Rom 15, 3-7).

Jesus Cristo não viveu pra si mesmo, para buscar prazer pra si, não buscou a si mesmo, mas doou a própria vida por Deus. A liberdade de Jesus se manifestava na sua obediência a Deus.

Gal 1, 11, 2,21
A liberdade já faz parte integrante da verdade do Evangelho. Em que consiste a liberdade cristã?

Circuncisão: Gen. 17,10-13.14

: 1) absurdo impor a circuncisão aos pagãos
  2) uma base dividida da vida Cristã é a fé em Cristo.

1 Cor 7, 17-10.24  a conversão a Cristo nos conduz a renunciar ao pecado, mas não requer a assunção de atitudes espécies particulares.

Tese central: gal. 2, 16: a justificação por meio da fé é na base da liberdade cristã.

[gal. 2, 19: morta a lei – Jesus morreu por causa da lei (Jo 19, 7).
 Mc 14, 64 – Cristo morreu por meio da lei – a lei não tem mais poder sobre um morto.

Gal 4, 4-5

Risco de uma liberdade mal entendida

Serviço por amor Gal 5, 13;  Mt 20,28;  Mc 10, 45; Jo 10, 18

Jesus se ver servo por amor até a obediência da cruz (Fil 4, 78) nesta maneira realizou plenamente a sua liberdade.

Gal 5, 14 é livre quem se deixa guiar do amor que vem de Cristo.

·        A lei cristã está no resistir às tentações da carne: como é possível obter este salvação?

5, 16-15
Pra vencer não são suficientes as forças humanas – Gal 5, 16 a potencia do Espírito é maior da potencia de como é suficiente escolher a ação do Espírito.

A nossa liberdade encontra-se numa situação de completo enfraquecimento, que requer uma contínua decisão pessoal para acolher a salvação de Cristo..

Gal 5, 17: não podemos fazer tudo aquilo que nós queremos, não podemos seguir o Espírito e ao mesmo tempo os instintos egoístas: devemos tomar uma decisão.