giovedì 25 giugno 2020

Homilia Domingo XV°/A




(Is 8, 55,10-11;Sal 65; Rom 8, 18-23; Mt 13, 1-23)

Paolo Cugini

1. quem é o cristão e como deve ser o seu relacionamento com Deus? Esta é uma das perguntas centrais da vida cristã, pois esta vida é iluminada pelo relacionamento com Deus e muitas vezes, não sabemos como cultivar, alimentar este relacionamento tão importante. As leituras de hoje vêm ao nosso encontro nos tranqüilizando, pois nos lembram dois dados importantíssimos. O primeiro, é que Deus semeou uma Palavra nos nossos corações, cuja força e efeito é indiscutível e não depende das nossas capacidades humanas de compreendê-la. O segundo, é que cada um de nós foi pensado por Deus desde a criação para acolher a Sua Palavra, para que possa brotar frutos positivos. De uma certa forma, podemos afirmar que fomos criados para brotar frutos de vida autentica, para que a nossa vida se tornasse um espaço claríssimo não apenas da presença de Deus, mas também da sua potencia. É sobre isso que as leituras de hoje tentam de atrair a nossa atenção, para avaliar se é isso mesmo que está acontecendo conosco.

2.Assim como a chuva e a neve descem do céu para irrigar e fecundar a terra... assim a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia” (cf. Is 55, 10-11).

Estes são dois entre os versículos mais profundos e impressionantes de todos o Antigo Testamento. É nestes versículos que Deus explica, pela boca do profeta Isaias, o porque o homem, a mulher deve prestar atenção á palavra de Deus. Além do mais, nestes dois versículos o profeta Isaias revela a essência da Palavra de Deus. De fato, o profeta nos lembra que a força da Palavra não está no fato que é compreendida por alguém, mas que é acolhida. Parece um jogo de palavras, mas não é. A Palavra que Deus comunicou, tem por si mesma uma força, um poder. A imagem que utiliza o profeta para explicar isso é do mesmo sentido daquilo que utiliza Jesus no Evangelho de hoje para explicar o mesmo assunto. 

A chuva e a neve são dois elementos que servem para irrigar a terra e fazê-la fecundar, ou seja, não são elementos naturais à toa, mas contêm um objetivo especifico. O mesmo fala Jesus no Evangelho, identificando a Palavra com a semente a qual, quando encontra um terreno fértil, produz frutos. Tudo isso é claramente um convite para levar a serio a Palavra de Deus, o Evangelho de seu Filho Jesus, pois aquilo que escutamos são Palavras que contem um poder e uma força indiscutíveis. A Palavra é proclamada para brotar frutos, isso quer dizer que tudo é feito no plano de Deus para que o seu projeto se realize. O amor, a justiça, a paz e a mesma vida que as vezes parecem serem ausentes do convívio humano, mas que qualificam a presença do homem e da mulher na história, se encontram na Palavra de Deus. Se nós entendêssemos isso de verdade, provocaria duas ações. A primeira subjetiva, ou seja, uma importância sempre maior á escuta desta Palavra de vida, para que a nossa vida assuma um valor, um sentido e seja moldada conforme Deus a pensou desde o principio. A segunda resposta seria eclesial. Ou seja, uma Igreja convencida de verdade de ter recebido de Deus a Palavra que salva, que dá vida, sem duvida nenhuma não perderia mais tempo em coisas que não seja o anuncio explicito do Evangelho. Vivemos em paróquias que muitas vezes sabem fazer de tudo, organizar de tudo, mas que não sabem e não conhecem a Palavra de Deus. Isso é terrível! Por isso, o anuncio é fraco e as pessoas não se convertem e continuam vivendo no mesmismo de sempre. O motivo deste desastre espiritual é porque calamos aquela Palavra que deveria ser gritada nos telhados.

3.A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a Palavra e a compreende. Esta produz fruto” (Mt 13,23).
Versículo simplesmente fascinante. Jesus nos alerta que não basta escutar a Palavra, mas precisamos entendê-la: só assim produz os frutos da qual é capaz. É verdade que, como vimos, a Palavra de Deus tem em si mesma o poder de produzir frutos, só que, para isso acontecer, a Palavra precisa de um terreno fértil: é essa a nossa tarefa. Ninguém nasce já como terreno fértil. Pelo contrario, nascemos como terreno ruim, cheio de pedras, terreno estragado, no sentido espiritual. Ao longo da vida, Deus faz de tudo para provocar a nossa atenção, para que possamos começar a preparar o terreno da nossa vida para acolhermos a semente da Palavra. Uma missa, uma experiência espiritual, o testemunho de uma pessoa, tudo Deus oferece para estimular a nossa atividade, para que possamos trabalhar o terreno da nossa vida para prepará-lo a acolher a sua Palavra. Só assim poderemos compreendê-la, para que brote frutos. 
A Palavra para brotar fruto deve ser compreendida, ou seja, deve estimular a nossa atenção a nossa inteligência para que aquilo que ouvimos dela seja posto em pratica. É assim que a Palavra de Deus se compreende: vivendo-a. Não é um puro esforço mental que o Senhor exige de nós, mas sim a docilidade para obedecer á sua Palavra, para vivê-la, pô-la em pratica. É este o grande segredo da vida espiritual: viver tudo aquilo que ouvimos do Senhor, encarnar as exigências da sua Palavra. Só nesta maneira os dons de Deus, as suas qualidades, entram na história moldando a humanidade, transformando o egoísmo em amor, a injustiça em justiça, a falsidade em Verdade, as trevas em Luz. É isso que a Igreja é chamada a fazer: de um lado semear incansavelmente a Palavra do Senhor. Do outro inventar, criar situações para que as pessoas sintam-se estimuladas a zelar do terreno da própria vida, para rendê-lo dócil e obediente á Palavra de Deus.

4.Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a gloria que deve ser revelada em nós” (Rom 8, 18)
São estas palavras de Paulo que podem nos ajudar no caminho que estamos realizando de vivencia da Palavra. Se as vezes achamos duro de mais aquilo que Jesus nos pede, ou se estamos vivendo situações duras, perigosas por causa da Palavra, ou se as indicações da Palavra estão encontrando resistência na nossa maneira de entender a vida, pensamos á gloria que está na nossa frente e que receberemos pelo fato de termos sidos disponíveis e dóceis ao plano de Deus na historia. Pedimos a Deus neste domingo a humildade de não pensar de sabermos mais do que Deus, para podermos continuar no difícil, mas satisfatório trabalho de preparar constantemente o terreno da nossa vida para acolhermos a Palavra da nossa salvação.










2 commenti:

  1. Ótima reflexão! Realmente precisamos sermos humildes para deixar o nosso coração aberto pra que Deus possa derramar suas bênçãos! É necessário deixar Deus produzir frutos desesperança... No terreno do nosso coração!

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  2. Reflexão perfeita, mas as vezes as pessoas vê a humildade com um ser otário e sem noção, porém faz algum tempo que procuro viver de cabeça erguida com único objetivo Cristo, que deu a sua vida por todos os meus pecados.

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