sabato 28 gennaio 2017

AS DISCIPULAS DE JESUS





EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 8
Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini

1-3. É um trecho importante porque é o único texto do NT que relata o fato que entre os discípulos de Jesus tinha também mulheres. É um dato importante porque quebra o preconceito machista e abre as portas para uma estruturação nova da Igreja, mais humana e, por isso, menos machista e com o marco também das mulheres. Jesus não quis criar uma Igreja só de homens, mas sim uma comunidade de iguais: homens e mulheres.
4-18. A parábola do semeador é a ocasião para Jesus explicar o sentido do discipulado e a relação com a sua Palavra.
“A fim de que vejam sem ver e ouçam sem entender?”. Quer dizer este versículo? Jesus quis dizer que para entender a sua Palavra, não basta escutá-la com o ouvido, mas precisa segui-la. Somente para as pessoas que seguirão os ensinamentos de Jesus, que se tornarão seus discípulos, Jesus explica o sentido profundo da sua Palavra. Quem fica de fora não entenderá nada e, por isso, começará a polemica duríssima com os fariseus, que ouviram a Palavra de Jesus, mas não entenderam nada porque não quiseram segui-lo e se tornar seu discípulo.
A quem tem será dado e ao quem não tem será tirado até aquilo que tem”. Sem duvida é um versículo que deve ser interpretado no seu sentido espiritual não pé de letra. Aqueles que tem são as pessoas cuja vida espiritual brotou frutos de justiça, de verdade e de amor: estes serão abençoados com algo a mais. As pessoas que não viveram o próprio batismo é não levaram a serio a Palavra e a vida de comunidade, será tirado tudo e dado para aqueles que frutificaram numa vida nova.
19-21. Lido com superficialidade o texto parece indicar que Maria teve outros filhos. Na realidade, escutando atentamente o Evangelho na sua proposta global é um dato impossível, pois Deus preparou Maria para ser a Mãe de Jesus Cristo. Irmãos é uma maneira semítica (hebraica) de apontar primos.
22-25. O mar no sentido bíblico é o símbolo do caos e anoite o lugar das trevas. Problema: como é que Jesus consegue  ficar tranquilo em situações como esta? A resposta pode ser esta: Jesus vive numa constante relação com o Pai e por isso consegue ficar tranquilo em qualquer circunstancia.
26-39. A história do endemoninhado mostra mais uma vez a identidade de Jesus. Se nas paginas do Evangelho encontramos varias historias de endemoninhado, que aos nossos dias são raros é porque a presença do Santo de Deus provoca o demônio, que não aguenta a santidade e se manifesta e, por isso, é derrotado.
40-55. A história da cura da hemorroíssa demostra que perante Jesus é necessário ter fé nele. Tinha muita gente ao redor de Jesus, mas somente esta mulher doente foi curado: porque? Porque ela acreditava interiormente que se tivesse tocado Jesus teria sido curada. E assim aconteceu. Não adianta comer o pão eucarístico se não acreditamos que alí tem a presença de Jesus.


A TUA FE' TE SALVOU




EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 7
Estudo Bíblico para CEBs

Paolo Cugini
1-10.  O Centurião é um romano, ou seja, é um pagão enquanto não pertence ao povo hebraico. Por isso este trecho está dizendo que também aos pagãos é aberto o caminho da salvação, pois a fé não é privilegio de um povo, mas é adesão à Palavra de Jesus.  Este trecho é importante, pois nos ensina que a fé se manifesta na confiança da Palavra de Jesus. Por isso quem não gosta muito de ler o Evangelho é porque não tem muita fé em Deus.
11-17. Esta ressurreição é parecida com aquela de Lazaro é sinal da ressureição definitiva de Jesus. É um evento que ajuda a entender o sentido da presença de Cristo na historia com sinal de vida verdadeira.
18-35. Um dos grandes focos do capitulo 7 é a figura de João Batista. Jesus citando  o texto de Malaquias 3,1 (Lc 7, 27), identifica João Batista com Elias, pois os profetas do Antigo Testamento declaravam que antes do Messias, devia vir alguém que preparasse o terreno. João Batista manda procurar se Jesus era o mesmo Messias, pois tinha também varias profecias que declaravam que o Messias teria sido um rei poderoso. A resposta de Jesus é na linha do profetismo que indicava no Messias um salvador pacifico e, sobretudo, um amigo dos pobres e marginalizado, pronto a defende-los.
31-35. A polemica de Jesus com os fariseus é sobre a atitudes deles no confronto com João Batista. De fato, conforme também ao relato de Lc 3, perante a pregação de João Batista, muito se converteram, mudando de vida, enquanto os fariseus ficaram botando gosto ruim. Por isso Jesus contou esta parábola: os fariseus não se mexeram nem perante a pregação duríssima de João Batista.
36-50. O texto que narra o encontro de Jesus com a pecadora é um dos mais intensos e comentado de todo o Evangelho de Lucas. É interessante a maneira de Jesus lidar com as mulheres, quebrando tabus e preconceitos. Em um clima cultural de grande machismo, que considera a mulher como algo de desprezível, contagioso, Jesus se deixa tocar, lavar os pés, perfumar. Jesus nos ensina que quando encontramos uma pessoa devemos buscar a sua essência mais profunda e, por isso, precisamos ir além das culturas preconceituosas e dos nossos esquemas mentais. 

A tua fé te salvou”. É o que a fé neste trecho especifico? É a capacidade de amar, de se entregar a Deus, de busca-lo contra toda opinião diferente. De fato, não foi apenas Jesus que fez um caminho de ruptura com a cultura, mas também a mulher pecador que não se importou de entrar na casa de um fariseu e debruçar sobre os pés de Jesus. A fé é isso mesmo: amor que passa acima das montanhas dos preconceitos, das mentalidade humanas e busca a essência das pessoas. Esta é fé. 

venerdì 27 gennaio 2017

a escolha dos doze discípulos





EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 6
Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-11: A polemica de Jesus com os fariseus sobre o tema do sábado é muito importante. O sábado era  o dia do descanso de Deus na primeira criação. O pecado de Adão estragou o projeto bonito de Deus. Jesus nestes dois trechos mostra o sentido autentico da Lei, que é aquela de servir o homem, a mulher e por isso a Lei de Deus nunca é fim a si mesma. Jesus é o homem novo que veio inaugurar a Nova Criação, por isso ele é o Senhor do sábado, pois revela o sentido profundo desta instituição, além de manifestar publicamente que ele mesmo é Deus. A verdade de tudo isso será manifestada no dia da Ressurreição de Jesus, que marcará também o sentido do sábado. De fato, sendo Jesus ressuscitado no domingo de madrugada, será o domingo o dia do Senhor na Nova Criação e não mais o Sábado da Antiga criação.
12-16. Nos momento importante da vida, Jesus antecipa as decisões com um momento prolongado em oração. Neste trecho é narrada a escolha dos doze discípulos, que é antecipada de uma noite em oração. É sem duvida um grande ensinamento para nós. Perante as decisões importantes da vida, em vez de endoidar é bom apreender a entregar tudo nas mãos de Deus.
17-36. A verdade da nossa busca do Reino de Deus deve ser visível na vida corriqueira. A que adianta que pra nós Deus é tudo se depois passamos o tempo acumulando terras, dinheiro, construindo mansões? Por isso Jesus declara bem aventurados os pobres, porque se aqui na terra são injustiçados, Deus dará para eles o Reino de Deus. Aqueles que aqui na terra buscam a vida boa sofrerão as penas do inferno na vida futura. Aqueles que aqui na terra sofreram por causa das injustiças dos poderosos do mundo serão colocados lá em cima no Reino de Deus. Esta é a justiça de Deus.
Amar os inimigos, assim como Jesus pede neste trecho, é o sinal da nossa liberdade e da nossa confiança em Deus e não nas nossas forças. Se não quisermos ser afetados do mal produzido pelo ódio dos nosso inimigos, precisamos seguir as indicações de Jesus que nos convida a rezar por eles até o ponto de chegar à ama-los: é mole?
36-45. A essência da vida cristã é a misericórdia, o perdão. Quem não é capaz de perdoar, de dar o braço a torcer é porque não tem Deus no coração. Se frequentamos a Igreja é para abastecermos a nossa alma do amor daquele Senhor Jesus que em cima da cruz teve palavras de misericórdia para os seus algozes.

46-49. A pessoa é sabia e inteligente quando aprende a dedicar tempo á própria formação espiritual e humana: isso exige tempo e dedicação. Quem ,pelo contrário, é apenas preocupado pela aparência, com aquilo que os outros pensam e dizem, gastará o tempo a enfeitar o externo e a vida dele será como uma casa construída em cima da terra, que o primeiro vendaval a derruba. 

PEDRO ENCONTRA JESUS





EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 5
Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-11. A multidão estava ao redor de Jesus para ouvir a Palavra de Deus. É muito bonita esta imagem porque relata aquilo que Jesus era acostumado a fazer: anunciar a Palavra de Deus: é por isso que as multidões de pobres o seguiam. Existe toda uma humanidade sedenta de palavra de Deus, de Palavra de Vida: é isso que a Igreja, a comunidade deve fazer: anunciar, explicar a Palavra de Deus.
Na dinâmica da pesca milagrosa é importante salientar que o milagre acontece porque Pedro obedece à Palavra de Jesus contra qualquer evidencia. “Assim fizeram e apanharam tamanha quantidade de peixes”. Os discípulos fizeram exatamente aquilo que Jesus pediu. Na nossa vida muitas vezes não acontece nada porque queremos fazer tudo da nossa cabeça, sem nos importar daquilo que vem de Deus. O gesto de Pedro e as suas palavras são emblemáticas, pois manifestam a verdade do encontro com o Senhor. O encontro com Deus, quando é autentico, provoca a tomada de consciência do nosso pecado: “Senhor, afasta-te de mim porque sou um pecador”. Deste encontro e desta tomada de consciência nasce a vocação, o chamado: “De hoje em diante você será pescador de homens”.
12-16. Perante o sucesso Jesus não aproveita, mas se retira, porque ele não buscava a gloria dos homens, a gloria do mundo, mas sim a gloria de Deus. Jesus vive uma vida escondida do mundo porque está totalmente satisfeito e preenchido com a gloria que ele recebe do seu Pai.
17-26. Jesus é Deus, é isso que estes versículos querem nos mostrar, porque Jesus age como Deus: cura e perdoa os pecados. Significativa é a atitude dos fariseus, que apesar de presenciar milagres impressionantes, continuam questionando Jesus e a sua ação. Quem tem um coração duro não consegue perceber a presença de Deus na história.
27-32. Jesus chama para ser discípulos quem ele quiser: é a liberdade do Reino de Deus. Liberdade que incomoda as pessoas acostumadas a medir a vida dentre parâmetros preconceituosos, como é o caso dos fariseus que questionam mais uma vez as escolhas de Jesus.

33-39. O vinho novo do Evangelho exige barris novos, ou seja, pessoas novas, renovada para acolher esta grande novidade. Jesus está dizendo isso para os fariseus que, ao longo de todo o capitulo ficaram questionando-o. Jesus explica o motivo da incapacidade deles de entender a sua palavra e as suas atitudes: o coração duro, a indisponibilidade para conversão. Somente um coração humilde consegue fazer espaço para grande novidade do Evangelho. 

HOJE SE CUMPRIU ESTA PASSAGEM




EVANGELHO DE LUCAS CAPITULO 4
Estudo Bíblico para CEBs
Paolo Cugini
1-13. Toda a vida de Jesus é mergulhada no silencio. Dos 12 anos de idade até os trinta não temos noticias sobre a sua vida: silencio. Aos trinta anos, antes de iniciar a sua atividade publica, Jesus transcorre 40 dias no deserto. Quer dizer isso? Talvez seja este silencio profundo que Jesus buscou continuamente também ao longo dos três anos de atividade publica, o segredo da sua serenidade, da sua clareza de intenções. No deserto Jesus é tentado pelo satanás revelando assim a própria humanidade e o caminho para permanecer ao plano de Deus. A primeira tentação é o desafio de controlar a vida instintual. O homem e a mulher que não conseguem controlar os próprios instintos são condenados a uma vida de escravidão. O mesmo discurso vale pela tentação do poder e do dinheiro que futuca as pessoas ao longo da vida, em busca de uma vida fora do alcance de Deus e acima de Deus. É isso que a segunda e a terceira tentação tentam estimular: uma vida autossuficiente, independente de Deus. Se libertar destas tentações é o grande desafio da vida espiritual, pois as tentações nos acompanham ao longo de toda a vida.
14-21. Jesus começa a sua atividade publica numa sinagoga explicando a Palavra de Deus: será esta a grande caraterística da sua missão. Jesus é o Mestre que nos ensina os mistérios de Deus, que nos explica a Palavra. Neste trecho Jesus se apresenta como a chave de intepretação do Antigo Testamento: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura”. Jesus, a sua pessoa, os seus gestos e as suas palavras são o cumprimento, a realização de tudo aquilo que está escrito na Lei: de agora em diante é necessário prestar atenção a Ele, ao seu ensinamento. Esta frase de Jesus é uma grande indicação por todos aqueles que querem aprender a amar a Palavra: deve ser lida a partir de Jesus, pois sem Ele, torna-se incompreensível.
22-30. A reação do povo perante estas afirmação de Jesus é dura e não poderia ser diferente, pois Jesus tinha modificado de uma vez o sentido que o mesmo povo dava da Palavra. A tentação é de resistir à força da Sua Palavra e de julga-lo. O texto nos convida a ter paciência, a acompanhar a ação de Jesus até o fim.
31-37. A Palavra de Jesus manda sobre os demônios do mundo e as pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento porque não era apenas um papo, mas se realizava em atos concretos como a cura de um possuído. E as pessoas se questionam perante a sua identidade: quem é este homem? Este questionamento é importante e deve sempre acompanhar também a nossa caminhada.
38-41. Nestes poucos versículos é narrado um dia típico de Jesus, um dia feito de tantos encontros, sobretudo com pessoas doentes que cobram uma cura. A vida de Jesus é muito dura, pois a cobrança em cima dele é constante.

42-44. Como Jesus conseguiu lidar com tamanha cobrança sem se esgotar? É na oração, no dialogo constante e prolongado com o Pai que Jesus encontrava a força para enfrentar a luta do dia a dia e, sobretudo, para fugir da tentação do poder. 

lunedì 19 dicembre 2016

A INTERPRETACAO DA BIBLIA NA IGREJA



Paolo Cugini

            [1] método histórico-crítico

            Histórico: não é porque se aplica a textos antigos, mas também Cristo ele procura elucidar os processos históricos de produção dos textos bíblicos.
            Os textos bíblicos, em suas diferenças.
            Crítico: com a ajuda de critérios científicos tenta tornar acessível ao leitor moderno o sentido dos textos.

            Etapas do método:
1)                          critica textual – procura estabelecer um texto bíblico que seja tão próximo quanto possível do texto original. (mostrar códigos do eu grego).
2)                          Analise lingüística: morfológica, sintaxe (cfr Paulo e cartas pastorais).
3)                          Critica literária: verifica a coerência interna do texto Jo 20, 30; Jo 4, 25 e Is 2(repetições, divergência, inconciliáveis -manifesta o caráter composto do texto); busca a origem das diferentes fontes.
Hinos, Salmos, históricos  4) crítica dos gêneres – ambiente de origem, traços específicos e evolução desses textos.
(J.E.D.P) 5) critica das tradições: situa os textos em correntes de tradição, dos quais ela procura determinar a evolução no decorrer da história.
6) critica da redação: estuda as modificações que os textos sofreram antes de terem um estado fixado.
7) critica histórica: se aplica quando o gênero literário é em relação com acontecimentos da história. (Isaías e Profetas).

Objetivo deste método: colocar em evidência o sentido expresso pelos autores e redatores.

Sentido da Escritura inspirada

Sentido literal: não é suficiente traduzir um texto palavra por palavra para obter seu sentido literal.
É aquele que foi expresso diretamente pelos autores humanos inspirados. Sendo o fruto da inspiração, este sentido é também desejado por Deus, autor principal.
Ele é discernido graças a uma análise precisa de texto, situado no seu contexto literário e histórico.
Geralmente o sentido literário de um texto é único, mas não se trata de um principio absoluto (ex Jo 11, 50).
Aspecto dinâmico: ex. Salmos rei – instituição verdadeira
                                                       - visão ideal da realeza.

Um texto escrito tem a capacidade de ser colocado em circunstâncias novas que o iluminou de forma diferente, acrescentando ao seu sentido novas determinações.
Sentido literal – é desde inicio, aberto a desenvolvimento culturas, que se produzam graças a “releituras” em contactos novos.

Sentido espiritual: o acontecimento pascal, morte ou ressurreição de Cristo, deu origem a um contexto histórico radicalmente novo, que ilumina de maneira nova os textos antigos e os faz sofrer na imitação do sentido.

Sentido expresso pelos textos bíblicos, logo que são lidos sob influencia do Espírito Santo no contexto do mistério pascal de Cristo e da vida nova que resulta dele. É então normal reler as Escrituras à luz deste novo contexto, que é aquele da vida no Espírito.
O sentido espiritual não pode ser confundido com as interpretações subjetivas ditadas pela imaginação ou a especulação intelectual.

3 níveis de realidade;
a) texto bíblico
b) mistério pascal
c) circunstâncias presentes de vida no Espírito.

Aspecto dipológico – Adão figura de Cristo (Rom 5, 14)
Dilúvio figura de Batismo (1 Ped 3, 20-21)

Sentido pleno: trata-se ou do significado que um autor bíblico atribui a um texto bíblico que lhe é anterior, quando ele o retoma em um contexto que lhe confere um sentido literal novo, ou ainda do significado que a tradição doutrinal autêntica ou uma definição conciliar dão a um texto bíblico.
Ex: 1) M 1, 23 dá um sentido pleno ao oráculo de Is 7, 14
      2) dogma trindade.
      3) dogma do pecado original Rom 5, 12-21

Seu fundamento: o Espírito Santo, autor principal da Bíblia, pode guiar o autor humano a escolha de suas expressões de tal forma que estas últimas expressam uma verdade da qual ele não percebe toda a profundidade.



A interpretação da Bíblia na vida da Igreja

Atualização
Já no interior da própria Bíblia pode –se constatar a prática da atualização.

Princípios:
1.      a at. é possível, pois a plenitude do sentido do texto bíblico dá-lhe  valor para todas as épocas e todas as culturas (Is 40, 8; 66, 18-21)
2.       a atualização é necessária: os textos foram redigidos em função de circunstancias passadas  é necessário aplicar a mensagem desses textos às circunstâncias presentes e exprimi-las uma linguagem adaptada a época atual.
3.       a atualização afetua-se levando em conta a  confimidade  A.T/ N.T.
4.       a atualização realiza-se graças ao dinamismo da tradição viva da comunidade de fé.
5.       o magistério da Igreja não está acima da Palavra de Deus, mas ele a serve ensinando só aquilo que foi transmitido.

Métodos:
A –at pressupõe um correta do texto.
A interpretação da Escritura pela Escritura é o método mais seguro – cfr: ex 16; sb 16, 20-29; Jo 6

Três etapas:
1)      escutar a palavra a luz da situação presente.
2)      Discernir os aspectos da situação presente que o texto bíblico ilumina.
3)      Tirar da plenitude de sentido do texto bíblico os elementos suscetíveis de fazer evoluir a situação presente de maneira fecunda.

Dimensões e características da interpretação Católica da Bíblia

·         A exegese católica não procura se diferenciar por método científico particular. (explicar).
·         Ele utilizou todos os métodos que permitam melhorar aprender o sentido do texto.
·         O que caracteriza a interioridade católica é que ela se situa conscientemente na tradição viva da Igreja, cuja primeira preocupação é a fidelidade à revelação atestada pela Bíblia.

1-      Releituras
 O que contribuiu para dar a Bíblia sua unidade interna, é o fato de que os escritos bíblicos posteriores apóiam-se muitas vezes sobre os escritos anteriores.
a) A herança de uma terra: gen 15, 7-18 – enredo no santuário Ex 15, 17 – participação ao repouso de Deus (Sl 132, 7-8) enredo no santuário celeste (Hb 6, 12. 18-20).
b) O oráculo do profeta Natã 2 San 7, 12-16 – 2 Sem 23,5; 1 Rs 2,4,3,6; 1 Cr 7, 11-14; Sl 89, 20-38; Sl 2, 7-8; Am 9, 11; Is 7, 13-14; Jr 23, 5-6; Os 3,5; Jr 30,9; Mc 11,10.
O reino prometido torna-se universal – Sl 2, 8; Dn 2, 35-44; 7,14; Mt 28, 18.
Ele realiza plenamente a vocação do homem. Gen 1, 28; Sl 8, 6-9; Sb 9, 2-3; 10,2.
c) Oráculo de Javé sobre os 70 anos de castigo. Jr 25, 11-12; 29, 10 é lembrado em 2 Cr 25, 20-23. é reme ditado de muito tempo Dr 9, 24 ss.
d) A afirmação da justiça retributiva de Deus (Sl 1, 1-6; 112, 1-10; Lv 26, 3-33) chocasse com a experiência imediata. Protesto – Sl 44; Jó 10, 1-7; e aprofunda regressivamente o mistério (Sl 37; Is 53; Sb 3-5).

2-      Relações entre A.T e N.T

·         As relações intertextuais assumem uma densidade extrema nos escritos do N.T, todo ferroado de alusões ao A.T.
Os autores do N.T, proclamou que a revelação encontram sua realização em Cristo – 1 Cor 15, 3-5; 1 Cor 15, 11 – segundo as escrituras.
·         A forma de Jesus viver manifesta não um capricho, mas uma fidelidade mais profunda à vontade de Deus – Mt 5, 17; 9, 13; Mc 7, 8-13.
·         A morte e a ressurreição de Cristo provocaram em alguns peitos um rompimento completo e ao mesmo tempo uma abertura inesperada de nomes (Mc 15, 26) provocou uma transformação na interpretação terrestre dos salmos reais. Sua ressurreição e sua glorificação celeste deram a estes mesmos textos uma plenitude de sentido inconcebível anteriormente, expressões que pareciam hiperbólicas devem doravante ser tomadas ao pé da letra.


              O Senhor – Sl 110,1
              No sentido mais forte: At 2, 36; Fil 2, 10-11; Hb 1, 10-12
   Jesus é realmente              Filho de Deus Sl 2, 7; Rom 1, 3-4
                                            Deus com Deus: Sl 45, 7; Hb 1, 8; Jo 1,1
                                            Seu reino não terá fim Lc 1, 32-33; Sl 45,7; 1 Cor 17, 11-14
                                            Sacerdote eterno Sl 110, 4; Hb 5, 6-10; 7, 23-24
                                        

            - Foi a luz dos acontecimentos da Páscoa que os autores do N.T releram o A.T.
           - O Espírito Santo os fez descobrir o sentido Espiritual. Foram assim conduzidos a afirmar o sentido profético do A.T, mas também a tornar fortemente relativo seu valor de instituição salvífica. (Mt 11, 11-13; Jo 4, 12-14; 5, 37; 6, 32)

             Paulo e o autor da carta aos Hebreus demonstram que a terá enquanto revelação, anuncia ela mesma seu próprio fim como sistema legislativo (Gl 2, 15-5,1; Rm 3, 20-21; Hb 7, 11-19; 10, 8-9;) – (ler p 109).
Conclusões:
  • A Bíblia é ela mesma uma interpretação.
  • É segundo a interpretação das comunidades e em relação àqueles que foram reconhecidos como Santa Escritura – ler p 111-112.
  •  

A interpretação na Tradição da Igreja

  • Os primeiros discípulos de Jesus sabiam que não estavam à altura de compreender imediatamente a totalidade da Palavra que tinham recebido.
  • Na vida da comunidade, faziam experiências de uma explicitação progressiva da revelação recebida. Eles reconheciam nisso a influencia e a ação do Espírito Santo ( Jo 16, 12-13; Jo 14, 26)


   Formação do cânon
  • Guiada pelo Espírito à luz da tradição, a Igreja discerniu os escritos que devem ser olhados como Santa Escritura.
  • O discernimento de um cânon das Santas Escrituras foi a conclusão de um longo processo.


[1] As comunidades da Antiga aliança reconheceram um certo número de textos a Palavra de Deus que lhes suscitava a fé e os guiava na vida, eles receberam estes textos como um patrimônio a ser guardado e transmitido.

O N.T. atesta sua veneração por estes textos: Rm 1,2; 2 Tm 3, 16; 2 Pd 1, 20s; Jo 10, 35; 2 Cor 3, 14.

[2] Esses textos a Igreja uniu os escritos que ela reconheceu.
a) de um lado o testemunho autentico proveniente dos apóstolos ( Lc 1, 2; 1 Jo 1, 1-3) e garantido pelo Espírito Santo (1 Pd 1, 12) sofre todas as coisas que Jesus fez (At 1,1).
b) do outro lado instituições dadas pelos apóstolos mesmos.

[3] Nesse processo numerosos fatores tiveram um papel:
a)  a certeza de que Jesus tinha reconhecido o A.T. e que esta recebia sua realização na Páscoa.
b) a convicção de que os escritos do M.T. provêm da pregação Apostólica.
c) a constatação da sua conformidade com a regra da fé e da sua utilização na liturgia Cristã.
d) a experiência da conformidade deles com a vida eclesial das comunidades.








A ESTRTURA DA VIDA ESPIRITUAL






 Paolo Cugini
O Deus fala no silêncio do deserto

1-       Deus fala ao homem (Heb 1, 19)
2-      É preciso escutar, prestar atenção (Dt 6,4)
3-      Para escutar é preciso fazer silêncio (Lam 3, 26)
4-     Deus fala no deserto (Ex 3,1; anos no deserto; Os 2, 169; Lc 3; Lc 4)
5-      O jeito de Jesus: (procurar lugar afastado, desertos, noite: Mc 1, 35; Lc 6, 12).
6-     Retiro espiritual para imitar a Jesus.

[1] “Em princípio Deus criou o céu e a terra”
Gen 1, 1-2,: é a primeira página da Bíblia.
O livro de Gênesis revela que a existência do mundo nasce de uma vontade livre do Criador. Deus quis fazer viver algo – fazer viver é a fórmula elementar do amor.
Amor quer dizer fazer viver. Eu amo alguém quando enriqueço a vida dele a protejo, defendo, quando doa-lhe vida.
Deus disse: seja a luz ...:a existência da luz é um ato de obediência cfr Baruc 3, 34-35
·         O livro do Gênesis quer conduzir-nos rumo este mundo prático de ver as coisas. Reconhecer de dentro da existência uma estrutura responsável.
·         Existir segundo a Bíblia, não significa possuir a existência, mas sim responder a um chamado de amor que te quer, que quer a tua existência e você existe respondendo.
·         É significativo que o livro do Gênesis invista no valor da palavra com que Deus chamam as coisas para a existência. Se têm algo de pessoal na experiência humana é a palavra mesmo: a palavra é minha, sou eu que me expresso.
·         Deus criou o mundo com a Palavra , pois ele não é uma força, uma lei da natureza, mas uma pessoa livre. É por isso que cada vez que Deus cria algo, acrescenta a Bíblia: e viu que era coisa boa.
·         Quer dizer isto? Se é verdade que o mundo tem coisas boas e ruins. É verdade porém, que antes e mais nada, como primeira atitude devo aprender a dizer sim, é coisa boa. E este sim o dizemos com atitude de agradecimento, dizendo isto experimento um sentimento interior de admiração, ou de respeito.
Cfr Salmo 104 (105): encerra desta forma: “dou glória ao Senhor para sempre; que é o nome de: e deus viu que era coisa boa”.
Existir é a mesma coisa que cantar ao Senhor: não tem sentido ser chamados a vida e não responder com uma ação de graça. Se existir é ser chamado a viver, viver quer dizer responder, cantar, louvar, bendizer.
-  O louvor deve acompanhar toda a minha existência.
- Deus criou todas as coisas, porém quando doa ao homem o livro de Gênesis coloca uma decisão de Deus. O homem pode não responder eis me aqui.
- O homem na sua experiência masalina/ feminino é imagem de Deus.
Aquela que Deus possui em cima do mundo a entrega ao homem. O homem no mundo representa, numa certa forma, a imagem de Deus.

“Dominar os peixes do mar” – é claro que o homem não tem o direito de abusar do mundo. Na realidade tem a tarefa de injetar no mundo a presença de Deus, é a soberania de Deus, então uma soberanidade de amor, da beleza, do esplendor. O homem pode usar o mundo não por capricho, mas conforme o projeto de Deus.
·         Imagem e semelhança de Deus não quer dizer que o homem parece com Deus assim como ele é, mas ser a imagem de Deus significa que Deus nos doou a possibilidade e a vocação de semelhar-lhe, mas sendo livres podendo dizer sim ou não, podemos contribuir a nossa vida com Deus ou contra Deus.
·         Existe um homem que foi de verdade imagem e semelhança de Deus: Jesus. Para nós o problema é olhar para Ele e fazer com que o nosso caminho toma o seu.

- Fazemos o homem a nossa imagem e semelhança: é um presente, mas da mesma maneira é uma tarefa.

Então pela manha abro a janela e vejo o mundo e devo aprender a dizer sim ao mundo, agradecer, pois este mundo vem de Deus. É verdade que neste mundo tem também coisas ruins, mas a atitude radical deve ser de abertura.

É claro que esta atitude não posso dirigi-la somente ao mundo, as criaturas: devo fazer isto também comigo mesmo. É importante chegar a esta visão de fé, a dizer sim a nossa vida sem condições, e me aceitar do jeito que sou.

- A minha vida Deus disse sim e me chamou por nome: existe o sim de Deus sobre a minha existência: Deus me aprovou!
- Este sim de Deus me sintoniza com a vontade de Deus e me ajuda a transformar em positivo a minha vida – cada pessoa é chamada a crescer. Se devo mudar em positivo a minha vida, devo começar daquilo que a minha vida é.
- Nestes dias de Retiro é bom fazer a lista das coisas que devo aprender e aceitar.

Salmo 8: no oriente da Bíblia só Deus possui a glória. Tu Senhor, coroaste de glória o homem. Não é um caso que o N.T aplicou a Jesus esta expressão.

É importante aprender e dizer sim e acertar os não. O problema é começar destes não para criar uma atitude mais positiva perante o mundo.
Conselhos para o retiro...

[2] Eterna é a sua Misericórdia

Salmo 136 (135) é dividido em 2 partes com um refrão que acompanha o Salmo todo.
1-9: fala da obra da criação.
10-22: depois é narrada a obra de Deus quando libertam Israel do Egito.
23-26: conclusão onde o passado entra no presente.

O que quer dizer o refrão? “Eterna é a sua misericórdia
MisericórdiaHesed – amor fiel.
Indica a fidelidade deste amor que uma vez dado é guardado com perseverança.
Eterna: não significa fora do tempo, se voltamos no passado, e um ano atrás encontraremos sem dúvidas coisas diferentes, pois o mundo muda. Mas encontraremos sempre a misericórdia de Deus.
Mudam as estruturas de tempo, as obras, os eventos, mas a misericórdia de Deus fica.
- Então estamos indo rumo a um futuro que é incerto e nos deixa inquietos, mas sobre a misericórdia de Deus podemos contar.
Eterno-abrange todo o tempo na sua totalidade.
Quando a Bíblia narra a experiência de Israel, narra um fragmento desta misericórdia, , um fragmento que é significativo por toda a história humana. Naquela aparentemente pequena história [ e libertação do Egito] Deus manifestou a sua misericórdia.

É o que esta misericórdia?
Ex 2, 23-25: é um povo esmagado que não consegue fazer outra coisa que gritar a Deus. E Deus fez o que? Escuta, lembra, vê, conhece.
A misericórdia de Deus é esta: Ele não fica indiferente quando as pessoas passam necessidades, mas se deixa envolver da miséria humana, de brado de desespero.
- vamos colocar estes verbos em referimento a nós, que Deus escute quando gritamos; que Deus se lembre de nós; que Deus se compromete para conosco; que Deus veja aquilo que estamos passando; que Deus conheça a nossa vida.
- Nesta história Deus não fica envolvido só afetivamente mas efetivamente – prepara um libertador – Moisés para libertar o seu povo.
Só que Moisés colocou uma objeção: “como se chama (Deus)?” (Ex 3, 13-15). O problema é o nome de Deus. Deus tem um nome? Se não tiver um nome não existe, pois o nome expressa a identidade de alguém.
Do outro lado se conhecermos o nome de alguém o definhamos, podendo compreende-lo. Por isto Deus é inominável.
- Existe então uma tensão, Deus não pode ser sem nome, pois seria sem identidade, mas nem pode ter um nome, pois seria manipulado.
Deus respondeu a Moisés! “eu sou aquilo que sou”

Eu sou é o nome de Deus? De certa forma sim, pois expressa a experiência de Deus. Deus garante isto: Eu sou: naquela experiência de opressão você não fica sozinho. Pois eu estarei aí – que Deus é presente o povo o verá em várias circunstancias (cita-las) .
Desta forma afirma-se que não somente Deus existe, mas existe como salvador, como um Deus que vive perto, que toma de conta de Israel, um Deus de amor e misericórdia. Cfr Os 1, 9

Os 2, 16-25: Israel é ligado a Deus com um relacionamento de aliança e a imagem mais linda para expressar isso é o matrimônio. Deus casou com Israel, amo-a, e Israel viveu este amor pausal no tempo do Êxodo, no deserto. Só que Israel abandonou o Senhor para seguir outras divindades – a essa altura Deus pune Israel, leva-o no deserto e diz: “... não me chamarás mais nem patrão, mas marido meu”.

- Israel se dá conta que Deus não é um patrão, mas um marido, relacionamento com Deus, não é de submissão nobreza, mas de amor fiel. Deus quer uma esposa, ou uma serva. É preciso que Israel reconhece a verdadeira identidade de Deus. Deus é um marido que exige obediência, mas a obediência de amor e de fidelidade.

Os 2 20-ss: Não somente é pacificado Israel, mas o mundo inteiro, pois o pecado de Israel, do homem, foi uma desolação do mundo inteiro e então reflorescera o paraíso, - lugar da pet, a plenitude da vida, da alegria.
“Então eu me casarei cauai”.

(Os 2, 22): Quando o hebreu se case, paga ao pai da esposa um preço – para obter Israel Deus paga um preço, leva a própria esposa, como presente das bodas: o direito, a justiça, o amor, a fidelidade.

Porque isto?
Oséias percebeu que o homem deixado sozinho, não consegue responder ao lado de Deus. O homem consegue perceber o amor de Deus, mas vive em realidade de fraqueza interior, que não da pra protelar de muita fidelidade. (cf Os 13, 3).

O problema é que o coração de Israel é doente de infidelidade e não consegue aguardar a hesed, o amor fiel pra sempre.
A misericórdia de Deus é eterna, a misericórdia do homem é efira então Deus leva esta misericórdia como presente de bodas – lutraduz dentro da vida do homem na fidelidade que o homem deseja sem conseguir a viver, então doa-lhe a justiça (o respeito da realidade, do valor das coisas e das pessoas); o direito ( a observância da lei de Deus),  a benevolência (a capacidade de comover-se, ter um coração, entranhas que sabem comover-se praute a outro). O amor (o amor fiel).
Fidelidade – é a confiança
Israel recebe de Deus como dádiva esta fidelidade. Então daquilo que Israel vive podemos ter confiança. Só a esta altura Israel conhecera o Senhor.
Conhecer – é um conhecer por experiência e não por estudo – conhecer por ter feito a prova de algo.

Os 2, 23 – Tem uma espesidade corrente no verbo “responder” e é importante. Defeito uma das experiências, mas dolorosas é aquidade vai obter resposta. Eu falo e o outro vai e entende ou eu falo e o outro vem presta atenção – Esta falta de comunicação neste dia será fizado e formara uma corrente de correspondência.

Os 2, 25 – A rachadura é consertada.
Nestes textos bíblicos tem a experiência de uma comunhão de amor entre Deus e o homem, Deus que foi  em busca do homem para construir com ele uma ligação de fidelidade. Aqui existe a manifestação de Deus que do homem e, do outro lado, do homem que experimenta o ser conhecido por nome e amado por nome.
Isso chama-se eleição.
Cada um de nós é tudo para Deus.
Eu tenho um valor perante a Deus que não pode ser comprado com nenhuma coisa do mundo.
- É preciso então colher o significado da nossa vida perante Deus como relacionamento de amor, de comunhão.

Is 43, 1-7
“Aquele que te criou” criar, quer dizer, fazer do nada, fazer algo de maravilhoso que só Deus é capaz de fazer.
“Aquele que te formou” cf ilvasaio com o barro. O barro é algo que não tem valor, mas a arte de Deus é grande.
“Não temos pois eu te redimir...” redimir é uma expressão tipicamente bíblica. Deus pagou um preço pra resgatar Israel e também Deus considera do mesmo sangue de Israel, perante próxima; Deus pagou o preço para o resgate de Israel, pois sentiu-se envolvido na sua liberdade. Deus é parente com o homem por eleição.

“Eu te chamei por teu nome” eu te dei a tua identidade. No relacionamento de amor, nós descobrimos a nossa identidade. O fato que tu me quer bem dá um sentido, uma identidade a minha vida.